Afinal, por que não ter blu-ray no Mac?

O autor que aqui vos fala é seguidor da ideia de que a tecnologia de streaming de vídeos superará loguinho os tão badalados blu-ray discs



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Considerados por muitos os melhores computadores do mundo, Macs e Macbooks apresentam características de hardware cada vez mais agressivas e impressionantes. Igualando-se a gigantes como Dell e Sony, a Apple deixou de fabricar meras estações gráficas para então abranger todo o mercado – com máquinas potentes em todos os sentidos. Mas qual é a razão para negligenciar a existência do badalado blu-ray?

Como bem sabemos, nossa geração tem uma capacidade evolutiva bastante aguçada, principalmente quando englobamos nesse quesito aspectos ligados às tecnologias em geral. Como todos devem se lembrar, há pouquíssimo tempo pudemos vivenciar a explosão da pequena mídia carinhosamente batizada por “compact disc” (CD) e de seu primogênito, o DVD. Nessa época, a evolução natural ditaria que fossem melhoradas as qualidades relativas a armazenamento e praticidade, certo? E foi então que, depois de coadjuvantes como o DVD de duas camadas, nasceu aquele que prometeria uma nova experiência, principalmente na reprodução de filmes – que agora poderia alcançar os sonhados 1080p de resolução.

O que a indústria não esperava era que, em paralelo ao desenvolvimento de seu mais novo filhote, ocorreria um surto evolutivo de uma tecnologia que possibilitaria uma maior praticidade, além de um custo-benefício infinitamente maior: os tais “vídeos on demand”.

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O pequeno disco com capacidade para 25gb de dados – disco esse que já havia invadido o console da Sony e os principais aparelhos eletrônicos da modernidade – passou a ser “lixo eletrônico”, uma vez que apresentava o enorme atraso ditado por sua “substancialidade”.

Porém, enquanto que essa foi sua maior condenação, foi também a condição que permitiu sua sobrevivência e, acima de tudo, sua propagação. Por um cultural tradicionalismo, a sociedade manteve-se fiel a tal “mídia física” e, por ora, continua imparcial quanto a aceitação da não necessária existência físico-material de seus filmes e seriados favoritos.

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Trazendo tal explanação para o universo de Cupertino, podemos crucificar menos a empresa californiana pela exclusão da tecnologia blu-ray de seus principais produtos, não é verdade? Assim como na não aceitação da tecnologia Flash em seus gadgets, a não implementação de leitores de “raio azul” em seus computadores é justificável – porém não necessariamente passível de aceitação.

A conhecida fama da Maçã já nos grita: “A Apple não se adapta ao consumidor, mas sim o consumidor quem se adapta à Apple”. Sendo assim, é complicado pensar que a eterna empresa de Jobs trate logo de equipar seus computadores com poderosos leitores de blu-ray, uma vez que estes são, para a visão da mesma, “desnecessários”. Porém, vale ressaltar que cabe apenas a nós a aceitação deste ou daquele e, por consequência, o uso ou não de ambos.

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Em meio a todo esse rebuliço, sintatica e semanticamente falando, temos inúmeras opiniões brotando aqui e ali. O autor que aqui vos fala, mesmo chateado com a prematura falência daquele que tinha um grande potencial, é seguidor da ideia de que a tecnologia de streaming de vídeos superará loguinho os tão badalados blu-ray discs. Superação essa condicionada pela evolução de nossas conexões com a internet – mundialmente falando. Porém, ainda me resguardo ao comentar sobre quão demorada será a aceitação social de algo tão “diferente” daquilo que estamos adaptados desde a época dos famosos discos de vinil, considerando que ainda não assisti a uma transição tão significativa em meus breves 17 anos.

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