"Ação de Gabriela Hardt sobre Moro é bastante duvidosa", diz Breno Altman

Sergio Moro não tem histórico de perseguição ao PCC e, por isso, sua aparição entre os supostos alvos de um plano de vingança da facção causa suspeita, diz o jornalista

Gabriela Hardt, Sergio Moro e Breno Altman
Gabriela Hardt, Sergio Moro e Breno Altman (Foto: Reprodução | Felipe L. Gonçalves/Brasil247)


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247 - O jornalista Breno Altman afirmou que a participação da juíza Gabriela Hardt no processo em que o ex-juiz parcial e hoje senador Sergio Moro (União Brasil-PR) aparece como vítima de ameaças e de um plano do PCC contra autoridades é "duvidosa".

À TV 247 nesta segunda-feira (27), Altman lembrou que o plano do PCC seria se vingar de autoridades que um dia já prejudicaram as operações da própria facção. Na trajetória de Moro, no entanto, não há nenhuma decisão que possa ter desagradado o PCC a este ponto.

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"O que se tem até agora é uma atuação bastante duvidosa da juíza Gabriela Hardt, que inclui o Moro como uma das vítimas de uma investigação sobre ameaças do PCC, sobre um complô do PCC para aniquilar autoridades em vingança pela ação dessas autoridades contra o próprio PCC. Por que é duvidosa a ação da Gabriela Hardt? Por uma série de razões, dentre elas porque o Moro nunca fez nada de sério contra o PCC, a não ser uma decisão - que é estapafúrdia porque que torna o risco de rebeliões prisionais maior - que foi eliminar as visitas íntimas para quem estivesse em Regime Disciplinar Diferenciado de uma maneira indefinida. Mas o Moro não tem nenhum papel importante na perseguição ao PCC", resumiu.

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Para o jornalista, Moro - com apoio da "imprensa de direita" - tem utilizado o caso para ganhar destaque no cenário nacional e enfraquecer o governo Lula (PT), se utilizando da antiga fake news que tenta relacionar o PT ao PCC. "Desse limão, a direita está tentando fazer uma limonada, utilizar a possibilidade de projeção do Moro e do PCC e incentivar, repercutir essa história - cujo o principal vocalizador é o próprio Moro - da suposta, e evidentemente mentirosa, relação do PT com o PCC. O Moro ganhou de volta os 15 minutos de fama. A base para isso é a ação que a Gabriela Hardt aprova. Então o Moro recebe seus 15 minitos de fama, a imprensa de direita amplia o máximo possível sua repercussão e a partir dali começa uma fake news da pesada, que são as relações do PT com o PCC. Cria-se uma narrativa de baixíssima sustentação, mas uma narrativa que busca desgastar o governo".

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