Ação da Volkswagen tem Elis Regina e Maria Rita no deepfake. Pessoas aparecem em vídeo sem ter participado da gravação. Assista
É uma técnica que mostra o rosto e a voz de uma pessoa em fotos ou vídeos alterados com ajuda de inteligência artificial. A tecnologia causa preocupações

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247 - A montadora alemã Volkswagen lançou nesta terça-feira (4) uma campanha com Elis Regina, morta há 41 anos, e a filha dela, Maria Rita, usando a tecnologia deepfake, que pode colocar pessoas em vídeos, mesmo sem a participação delas na gravação real. É uma técnica que mostra o rosto e a voz de uma pessoa em fotos ou vídeos alterados com ajuda de inteligência artificial.
Para que o vídeo seja atrativo, é preciso ter imagens e áudios da pessoa que se deseja reproduzir. É necessário um banco de dados, alimentado por pessoas reais. É mais fácil fazer esse tipo de produção com famosos, porque existe mais conteúdo online com eles.
A tecnologia também causa preocupações. Uma das aplicações da ferramenta é a criação de vídeos pornográficos com o rosto de outras pessoas.
O deepfake também é usado na política. Em 2019, a presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, foi vítima. Um vídeo sugeriu que a representante democrata tinha dificuldades na fala em um discurso.
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