'400 mil mortes foram crime de imprensa no Brasil', diz Joaquim de Carvalho
"Tenho para mim que a CNN, quando demitiu o Alexandre Garcia e o Caio Coppola, foi justamente para evitar que ela própria fosse indiciada" pela CPI da Covid, disse o jornalista à TV 247, que culpou também a imprensa pelas 'mortes evitáveis' por Covid-19 no Brasil. Assista
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247 - O jornalista Joaquim de Carvalho, que está produzindo o documentário "A máquina de fakeadas da extrema direita", afirmou à TV 247 neste sábado (16) que parte da imprensa teve sim uma participação importante na política de matou 400 mil pessoas que contraíram Covid-19 e poderiam ter sobrevivido.
Segundo o jornalista, dentre as mais de 600 mil vítimas fatais do coronavírus no Brasil, cerca de 400 mil eram 'mortes evitáveis'. Para Joaquim de Carvalho, o relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), abre em seu relatório final "um capítulo necessário para a história do Brasil, que é a participação da imprensa neste crime. A imprensa já participou de vários crimes, lamentavelmente isso ocorreu e ocorre".
Ele criticou ainda o "velho hábito" de setores da imprensa "de ter vinculação com o poder". "Ao promover a desinformação, eles estavam vinculados a um projeto de poder do Bolsonaro. Não tenha dúvida. O resultado hoje todo mundo vê, é gente na cova. É o resultado dessa desinformação".
Joaquim de Carvalho disse ainda suspeitar de que a demissão dos bolsonaristas Alexandre Garcia e Caio Coppolla da CNN Brasil foi uma decisão da emissora para não ser indiciada pela CPI. "Eu tenho para mim que a própria CNN, quando aqui no Brasil se antecipou e demitiu o Alexandre Garcia e o Caio Coppolla, foi justamente para evitar que ela própria fosse indiciada, porque isso poderia ocorrer. Porque por muito tempo ela deu espaço, pagou, remunerou pessoas para incitarem a desobediência, promoverem a desinformação".
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