Veja por que 5 projetos de lei no Congresso são apontados como ameaças a indígenas e ao meio ambiente

Um dos projetos libera a mineração em terras indígenas. Outro flexibiliza e/ou extingue o licenciamento ambiental de obras e empreendimentos. Há proposta que também abre espaço para o setor privado trabalhar na exploração de áreas no campo

Julgamento do marco temporal no STF.
Julgamento do marco temporal no STF. (Foto: Kamikia Kisedje/Mídia NINJA)


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247 - Cinco projetos de lei colocam em risco o futuro de terras indígenas e quilombolas no país. Um deles é o PL nº490/2007, que restringe a demarcação de terras indígenas. De acordo com o marco temporal, índios só podem reivindicar a demarcação de terras nas quais já estivessem estabelecidos antes da data de promulgação da Constituição de 1988.

Outro projeto, o PL nº191/2020, libera a exploração das terras indígenas por projetos de infraestrutura e mineração. O teor das propostas foi publicado pelo portal G1

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Uma terceira proposta, o PL nº 3.729/2004, flexibiliza e/ou extingue o licenciamento ambiental de obras e empreendimentos. Prevê a renovação automática de quaisquer tipos de licenças ambientais. Basta um documento autodeclaratório do empreendedor; isenta de licença ambiental 14 setores, entre eles a agropecuária extensiva.

O PL nº 510/2021 permite a legalização de terras públicas invadidas até 2014 e a titulação de áreas consideradas latifúndios. Anistia o crime de invasão de terra pública para quem ocupou entre o final de 2011 e 2014; permite que áreas de até 2.500 hectares sejam regularizadas sem que passem por vistoria.

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O PL nº 4843/2019 dá ao setor privado a apropriação de terras destinadas à reforma agrária e a titulação de áreas consideradas latifúndios.

Julgamento no STF

O Supremo Tribunal Federal retoma nesta quarta-feira (25) a análise sobre a demarcação para as mais de 300 terras indígenas.

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O ministro da Corte Edson Fachin já havia se manifestado contra a medida. 

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