Usina Tabajara, planejada pelo governo federal para a Amazônia, é barrada pelo Ibama

Após avaliar cada informação sobre a usina Tabajara, que barraria as águas do rio Ji-Paraná e inundaria uma área superior a 100 quilômetros quadrados, os analistas técnicos do Ibama concluíram que os dados “não sustentam uma decisão favorável de viabilidade do empreendimento”

(Foto: Lidiane Ribeiro/Ibama)


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InfoMoney - O maior projeto hidrelétrico do governo Bolsonaro, previsto para ser erguido numa área de extrema sensibilidade ambiental na Amazônia, teve seus estudos rejeitados pelo Ibama, após serem submetidos a uma análise técnica do órgão. Após avaliar cada informação sobre a usina Tabajara, que barraria as águas do rio Ji-Paraná e inundaria uma área superior a 100 quilômetros quadrados, na fronteira de Rondônia com o Amazonas, os analistas concluíram que os dados “não sustentam uma decisão favorável de viabilidade do empreendimento”.

O Estadão teve acesso a um parecer técnico concluído no mês passado, que fez uma varredura no projeto que faz parte do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI) do governo. Esse programa lista os empreendimentos prioritários de infraestrutura no País. Os estudos foram encaminhados no ano passado pelas estatais Furnas e Eletronorte, do Grupo Eletrobrás, com objetivo de obter a licença prévia da usina. A autorização é obrigatória para que o projeto possa ser leiloado pelo governo.

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A Tabajara não é uma usina qualquer no planejamento decenal de expansão energética. Trata-se, hoje, do maior projeto hidrelétrico entre os sete previstos para entrarem em operação até 2030, com custo estimado em mais de R$ 5 bilhões. Ocorre que, depois de 2.1 mil horas de trabalho, analistas ambientais concluíram que há uma série de “fragilidades, inconsistências, informalidade científica e ausência de informações” sobre o empreendimento que, se for levado adiante, vai inundar 100 quilômetros quadrados de floresta, em uma região cercada por unidades de conservação, espécies raras e terras indígenas.

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