Supermercados e empresas de alimentação europeias ameaçam cessar compras do Brasil se PL 510 for aprovado

A proposta do senador Irajá Abreu (PSD-TO) incentiva a grilagem e o desmatamento e abre o caminho para que 24 milhões de hectares de florestas públicas sejam ocupados

Queimadas no Amazonas
Queimadas no Amazonas (Foto: Reuters)


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247 - Alguns dos maiores grupos de supermercados e empresas de alimentação publicaram uma carta aberta ameaçando cessar compras do Brasil caso o PL 510/2021 seja aprovado. A proposta do senador Irajá Abreu (PSD-TO) incentiva a grilagem e o desmatamento e abre o caminho para que 24 milhões de hectares de florestas públicas sejam ocupados. Ela deve ser votada nesta semana.

Segundo o documento assinado por grupos como os alemães Metro, Aldi e Lidl e os britânicos Tesco, Sainsbury's, Asda, Marks & Spencer e Waitrose & Partners, a Amazônia é "essencial para a segurança de nosso planeta" e "crítica" para a prosperidade futura dos brasileiros e de "toda a sociedade".

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Os signatários destacam que as proteções e demarcações de terras foram "instrumentais" para estabelecer a confiança necessária para fazer negócios com o Brasil.

"Se [o PL 510] ou outras medidas que minam as proteções existentes se tornarem lei, não teremos escolha a não ser reconsiderar nosso apoio e uso da cadeia de suprimentos de commodities agrícolas brasileiras. Instamos o governo brasileiro a reconsiderar sua proposta", diz o texto. 

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Com informações da CNN.

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