PF diz que identificou financiadores de crimes na Terra Indígena Ianomâmi

"Estamos com um inquérito específico apurando a possibilidade de genocídio", disse o diretor de Meio Ambiente da Polícia Federal, delegado Humberto Freire

Garimpo na terra Yanomami, em Roraima
Garimpo na terra Yanomami, em Roraima (Foto: Divulgação)


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247 - O diretor de Meio Ambiente da Polícia Federal, delegado Humberto Freire, afirmou nesta sexta-feira (10), entrevista à GloboNews, que investigadores identificaram financiadores do garimpo ilegal na Terra Indígena Ianomâmi. Está sendo apurada a possibilidade de genocídio.

"Já há uma investigação pretérita que fez essas identificações e essas pessoas serão identificadas, indiciadas e responderão na medida da sua culpabilidade. Tenho dito que as pessoas que financiam esse crime, as pessoas que auferem os maiores lucros, obviamente tem uma responsabilidade maior. Estamos com um inquérito específico apurando a possibilidade de genocídio", disse.

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As operações policiais começaram em 20 de janeiro, quando o governo federal decretou emergência de saúde pública. Os inanomâmis foram a maior reserva indígena do Brasil, com cerca de 30,4 mil índios. Uma parte deles está sofrendo com problemas como desnutrição grave e malária

Segundo o Ministério dos Povos Indígenas, comandado por Sônia Guajajara, 99 crianças do povo ianomami morreram em 2022 por conta do garimpo ilegal na região. A pasta estima que ao menos 570 crianças foram mortas pela contaminação por mercúrio, desnutrição e fome nos últimos anos.

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