PF abre novo inquérito contra Anderson Torres para investigar supostos maus tratos a animais

Inquérito foi aberto após uma operação encontrar cerca de 50 gaiolas contendo aves na casa do ex-ministro

Ex-ministro Anderson Torres
Ex-ministro Anderson Torres (Foto: REUTERS/Adriano Machado)


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247 - A Polícia Federal (PF) iniciou uma nova investigação contra Anderson Torres, ex-ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro (PL), desta vez visando apurar possíveis maus tratos aos pássaros que eram mantidos em cativeiro em sua residência, em Brasília. 

Segundo a coluna da jornalista Bela Megale, de O Globo, o inquérito está sendo conduzido em sigilo pela Coordenação-Geral de Assuntos Internos, uma vez que Torres é delegado da PF.

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O inquérito foi aberto após uma operação, realizada em abril, apreender cerca de 50 gaiolas contendo aves na casa de Torres, em Brasília. Durante a ação, agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) resgataram as aves silvestres mantidas em cativeiro pelo ex-ministro.

No primeiro procedimento de fiscalização na residência de Torres, em fevereiro, o Ibama constatou a presença de aproximadamente 60 aves criadas no local, sendo que uma delas apresentava estava com uma das patas mutiladas. O caso está atualmente sob investigação pela Polícia Federal. 

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Na ocasião, o ex-ministro foi multado em R$ 54 mil devido a irregularidades apontadas pelas autoridades ambientais. Questionada sobre a operação, a defesa de Anderson Torres afirmou que ele não cometeu maus tratos aos animais e negou irregularidades na criação dos animais. 

Além desse novo inquérito, Anderson Torres enfrenta outras investigações na PF relacionadas aos eventos golpistas ocorridos em 8 de janeiro e às ações da Polícia Rodoviária Federal durante as eleições do ano passado. Ele foi preso preventivamente pela suspeita de omissão nos atos terroristas do dia 8 de janeiro, quando militantes bolsonaristas e de extrema direita invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília. 

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O ex-ministro, que foi preso pela PF em janeiro, permaneceu detido por cerca de quatro meses até ser colocado em liberdade mediante a adoção de medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica, por uma decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

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