Paulo Rocha, senador do PT, rebate Boff e diz que soberania do Brasil sobre a Amazônia “é incontestável”
De acordo com o parlamentar, a "soberania do Brasil sobre a Amazônia" não pode "ser relativizada, em nome do imprescindível combate mundial às mudanças climáticas"
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
247 - O senador Paulo Rocha (PT-PA) questionou o posicionamento do teólogo Leonardo Boff, após o estudioso defender uma espécie de internacionalização, uma "gestão global" da Amazônia. De acordo com o parlamentar, a "soberania do Brasil sobre a Amazônia é incontestável, não podendo ser relativizada, em nome do imprescindível combate mundial às mudanças climáticas".
"Em nosso entendimento, a soberania nacional sobre a Amazônia não implica submetê-la a ações predatórias ou negligenciar nossos compromissos ambientais internacionais, como faz, de forma criminosa, o governo de Bolsonaro. Ao contrário, julgamos ser do autêntico interesse nacional preservar a Amazônia, com sua imensa biodiversidade, proteger os direitos dos povos originários, e desenvolvê-la em bases estritamente sustentáveis", disse o petista.
"Nos governos do PT, nosso país fez progressos substanciais, no que tange à preservação da Amazônia. Assim, em nossas administrações, a redução do desmatamento chegou a 76,27%, em relação aos níveis praticados até o início deste século. Em consequência, as emissões de CO² despencaram de 3,453 bilhões de toneladas, em 2004, para 1,368 bilhão de toneladas, em 2015", acrescentou.
"A Amazônia é nossa", afirma o parlamentar. "Cabe sobretudo a nós, brasileiros e brasileiras, defendê-la e preservá-la. Não é necessário ou desejável internacionalizá-la. Precisamos derrotar Bolsonaro e retomar um projeto de reconstrução e de soberania do Brasil".
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247