No ocaso do governo Bolsonaro, desmatamento na Amazônia alcança 3ª maior marca para o mês de outubro

Desmatamento registrado pelo sistema Deter, programa do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), chegou a 813,2 km²

(Foto: Bruno Kelly/Amazônia Real | Reprodução)


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247 - O desmatamento na Amazônia voltou a subir ao longo do mês de outubro. De acordo com a Folha de S. Paulo, o desmatamento registrado pelo sistema Deter, programa do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) chegou a 813,2 km², terceira maior marca desde 2015.

O dado foi divulgado às vésperas da COP27, conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre mudanças climáticas, que será realizada em novembro, no Egito. “Mais uma vez, o desmatamento será um tema sensível para o governo Jair Bolsonaro (PL) na conferência — que deve procurar, quando possível, evitar o assunto e focar no Brasil como um país de energias verdes”, destaca a reportagem.

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Ainda conforme o periódico, “todos os maiores números mensais de desmatamento registrados pelo Deter ocorreram sob a administração de Bolsonaro. Os dados do histórico recente têm início em 2015, quando houve uma atualização nos sensores do programa Deter que impossibilita uma comparação adequada com anos anteriores, onde havia uma precisão inferior”.

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Ao longo do governo Bolsonaro, o Brasil registrou a marca de mais de 10 mil km² de desmatamento por ano. 

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