MPF pede que Justiça obrigue Funai a enterrar corpo de 'índio do buraco' em 24h

A suspeita de indigenistas é que o presidente da Funai, Marcelo Augusto Xavier da Silva, busca atender a interesses de fazendeiros que ficam próximos à área onde vivia o indígena

Índio vivia isolado na Terra Indígena Tanaru, em Rondônia
Índio vivia isolado na Terra Indígena Tanaru, em Rondônia (Foto: Funai (Acervo))


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247 - O Ministério Público Federal (MPF) apresentou uma ação na Justiça Federal para obrigar a Fundação Nacional do Índio (Funai) a enterrar o corpo do "índio Tanaru" no mesmo local onde ele viveu e morreu. O prazo foi de 24 horas a partir de eventual sentença. A suspeita de indigenistas é que o presidente da Funai, Marcelo Augusto Xavier da Silva, busca atender a interesses de fazendeiros que ficam próximos à área onde vivia o indígena. 

"É direito fundamental a dignidade e a memória do indígena morto, bem como de seu povo, dos povos indígenas de Rondônia e do Brasil e também dos próprios servidores da Funai que o salvaram do extermínio e atuaram por décadas na sua proteção. Segundo os procuradores, esse direito está sendo aviltado pela demora excessiva e desnecessária para a realização do funeral", disse o MPF. 

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A ação civil pública foi protocolada na Justiça em Rondônia no começo da tarde de terça-feira (25). A Funai foi intimada a se manifestar em 48 horas, disse o MPF. 

O presidente da Funai, Marcelo Augusto Xavier da Silva, barrou o enterro do "índio Tanaru" mesmo com as coletas de material feitas e com exames concluídos pela Polícia Federal. 

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O acerto com a Funai era que o enterro ocorreria no mesmo lugar onde o corpo foi encontrado. O acordo existiu até a véspera do enterro, mas o ofício de Xavier não informou onde ocorrerá o enterro. 

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