Madeireira por trás do contrabando que envolve Salles tem histórico de infrações ambientais

A Tradelink Madeiras exportou madeira ilegal em pelo menos sete ocasiões. No caso de uma apreensão nos Estados Unidos, o presidente do Ibama, Eduardo Bim, assinou despacho para dispensar a necessidade de autorização para a madeira brasileira

(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil | Divulgação)


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247 - A Tradelink Madeiras, apontada pela Operação Akuanduba da Polícia Federal (PF), como exportadora da madeira ilegal no caso que envolve o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, tem um histórico de problemas com a Justiça brasileira por infrações ambientais.

Em pelo menos sete ocasiões, a empresa de Londres exportou madeira ilegal, revela Fausto Macedo, no Estadão. Foram cinco contêineres destinados aos Estados Unidos, um para a Dinamarca e um para a Bélgica.

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Em 17 de janeiro, autoridades norte-americanas foram notificadas sobre a procedência ilegal da carga, que foi apreendida. A empresa foi autuada por autoridades ambientais brasileiras. 

Em fevereiro, representantes da empresa se reuniram com o superintendente do Ibama no Pará, e com o ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles. No encontro, foram apresentados documentos que mostram que os pedidos de licença de exportação não foram concluídos. 

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No dia 21 de fevereiro, o adido da Embaixada dos EUA se reuniu com o presidente do Ibama, Eduardo Bim, e expôs as irregularidades da carga apreendida nos EUA. 

Durante esse processo, aponta a PF, Bim assinou um despacho para "dispensar a necessidade de autorização específica para exportação dos produtos e subprodutos florestais de origem nativa em geral, em descompasso com o estabelecido" pela legislação.

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