Juíza critica militares 'aquartelados' no Javari e determina medidas urgentes após ameaças contra índios
O Judiciário deu cinco dias para que União e Funai comprovem quais medidas foram colocadas em prática para proibir a atuação dos pescadores ilegais no Vale do Javari
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247 - A Justiça Federal da 1ª Região determinou nesta sexta-feira (25) que a União e a Fundação Nacional do Índio (Funai) tenham, com urgência, alternativas para proteger a vida e a integridade física dos povos indígenas do Vale do Javari (AM) ameaçados de morte.
De acordo com informações publicadas nesta sexta pela coluna de Mônica Bergamo, o Judiciário deu cinco dias para que União e Funai comprovem quais medidas foram colocadas em prática para proibir a atuação dos pescadores ilegais no Vale do Javari.
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A juíza federal Jaiza Maria Pinto Fraxe, da 1ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária do Amazonas, afirmou que a "presença de membros da Força Nacional e do Exército Brasileiro somente se justifica no local se fizerem a efetiva fiscalização nas terras, floresta e rios". "Não se justifica ficarem 'aquartelados' nas poucas unidades que ainda existem no local", disse.
O Vale do Javari foi a mesma região onde o jornalista britânico Dom Phillips e o indigenista Bruno Pereira foram assassinados em junho de 2022. Os dois eram ativistas ambientais.
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