Ibama registra aumento de 219% nas multas por desmatamento na Amazônia no 1º trimestre

No país como um todo, autuações ambientais subiram 78% no primeiro trimestre deste ano em comparação com média do mesmo período entre 2019 e 2022, quando Bolsonaro estava no poder

Desmatamento na Amazônia, Lula e Jair Bolsonaro
Desmatamento na Amazônia, Lula e Jair Bolsonaro (Foto: Reuters | Ricardo Stuckert | Reprodução)


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247 - O Brasil teve um aumento de 219% nas multas e infrações por desmatamento na Amazônia nos primeiros três meses de 2023 em comparação à média do mesmo período nos últimos quatro anos, durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL), de acordo com informações foram divulgadas pelo Ibama nesta quinta-feira (6) e repercutidas pela CartaCapital.

O instituto também apontou que as apreensões de bens e produtos associados a infrações ambientais aumentaram 133%, enquanto o número de embargos de propriedades subiu 93%. Segundo o Ibama, essas medidas visam “descapitalizar os infratores e impedir que obtenham financiamento, além de restringir o comércio de produtos ilegais”.

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Já no país como um todo, além da Amazônia, as autuações ambientais aumentaram 78% no primeiro trimestre deste ano em comparação com a média do mesmo período entre 2019 e 2022.

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O Ibama também informou que as operações para retirar invasores de terras indígenas serão mantidas, como a executada desde o dia 6 de fevereiro no Território Ianomâmi. Até o momento, a operação resultou na destruição de 285 acampamentos de garimpeiros, 8 aeronaves, 23 barcos, 3 tratores e 124 motores. Além disso, foram apreendidas 22 toneladas de cassiterita, 21 mil litros de combustível e 5 kg de mercúrio, entre outros equipamentos de apoio logístico ao garimpo.

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