Ibama e ANP multam distribuidoras por vender combustível para abastecer garimpo ilegal na Amazônia

As empresas distribuíam combustível em valores milionários para garimpeiros ilegais na Terra Ianomâmi, onde indígenas foram encontrados com graves problemas de saúde

Índios ianomâmis com problemas de saúde como desnutrição grave e malária
Índios ianomâmis com problemas de saúde como desnutrição grave e malária (Foto: Condisi-YY/Divulgação)


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247 - O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) multaram quatro empresas que distribuem combustível de aviação para ajudar garimpeiros ilegais na Terra Ianomâmi, que se situa nos estados de Roraima e Amazonas. As empresas distribuem cerca de R$ 12,6 milhões em combustíveis.

De acordo com informações publicadas nesta sexta-feira (17) pelo jornal O Globo, as apurações indicaram que o consumo de combustível de aviação diminuiu 10% no Brasil entre 2019 e 2020. No mesmo período, Roraima teve um aumento de 89% na compra do produto.

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Os números foram divulgados em um contexto de operações policiais contra o garimpo ilegal no Brasil e outras ações do governo federal para ajudar na saúde dos indígenas ianomâmis, encontrados em janeiro com problemas como desnutrição grave e malária. Eles formam a maior reserva indígena do Brasil, com cerca de 30,4 mil índios. 

Segundo o Ministério dos Povos Indígenas, comandado por Sônia Guajajara, 99 crianças ianomâmis morreram em 2022 por conta do garimpo ilegal. A pasta estima que ao menos 570 crianças foram mortas pela contaminação por mercúrio, desnutrição e fome nos últimos anos.

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