Garimpeiros trocam mensagens entre si para alertar sobre a presença de policiais e correm para esconder escavadeiras na floresta

Em áudios obtidos pelo Estadão, os garimpeiros mostram preocupação em esconder as máquinas a tempo de evitar sua destruição pelas autoridades, o que é previsto na lei em uma série de situações

Área de garimpo ilegal na Terra Indígena Munduruku, no Pará
Área de garimpo ilegal na Terra Indígena Munduruku, no Pará (Foto: Vinícius Mendonça/Ibama)


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247 - Garimpeiros que atuam ilegalmente na região de Jacareacanga e Itaituba, no Pará, trocam mensagens entre si com o objetivo de alertar sobre a chegada de policiais. Eles são alvos de uma operação conjunta da Polícia Federal e do Ibama. 

Nos áudios, obtidos pelo Estadão, eles chamam a atenção para o deslocamento das equipes e o número de carros e helicópteros nas operações. 

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A maior preocupação dos garimpeiros é esconder as máquinas a tempo de evitar sua destruição pelas autoridades, o que é previsto na lei em uma série de situações. 

Nas ações criminosas, os garimpeiros costumam levar para dentro da floresta retroescavadeiras de grande porte. Elas custam, em média, R$ 500 mil cada. 

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A região de Jacareacanga e Itaituba é uma das mais cobiçadas no Brasil para a extração ilegal do ouro. Nela, vivem mais de 14 mil indígenas das etnias munduruku e apiaká, em 145 aldeias.

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