Funai diz não ter encontrado indícios de crimes em terra ianomâmi
O líder indígena Júnior Hekurari Yanomami publicou um vídeo nas redes sociais no qual denunciou que uma adolescente de 12 anos teria sido estuprada e morta por garimpeiros
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247 - A Fundação Nacional do Índio (Funai) informou na sexta-feira, 29, que não foram encontrados indícios dos crimes de homicídio ou de morte por afogamento na comunidade Aracaçá, na região Waiakás, na Terra ianômami, em Roraima. De acordo com o órgão, a conclusão preliminar foi obtida após extensas diligências e levantamento de informações com indígenas da aldeia.
Na segunda-feira, 25, o líder indígena Júnior Hekurari Yanomami publicou um vídeo nas redes sociais no qual denunciou que uma adolescente de 12 anos teria sido estuprada e morta por garimpeiros na comunidade.
“Após extensas diligências e levantamentos de informações com indígenas da aldeia Arakaça, na Terra Indígena Ianômami (RR), a Polícia Federal, o Ministério Público Federal (MPF), a Fundação Nacional do Índio (Funai) e a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), com o apoio do Exército e da Força Aérea Brasileira, não encontraram indícios da prática dos crimes de homicídio e estupro ou de óbito por afogamento, conforme denúncia do Conselho Distrital de Saúde Indígena”, informou a Funai.
De acordo com a Funai, os órgãos envolvidos continuam em busca de maiores esclarecimentos.
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