Felipe Neto cita indígenas Yanomamis e diz que esse 'desgraçado e verme do Bolsonaro responderá no Tribunal de Haia'

"Se houver bondade nesse mundo, o futuro desse verme e sua família é na cadeia", acrescentou o influenciador, que também fez cobranças à ministra Damares Alves

Felipe Neto, ato de índios contra Jair Bolsonaro e a região de Waiakás, em Roraima
Felipe Neto, ato de índios contra Jair Bolsonaro e a região de Waiakás, em Roraima (Foto: Reprodução | Leo Otero/Greenpeace | Alexandro Pereira/Rede Amazônica)


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247 - O youtuber Felipe Neto afirmou que Jair Bolsonaro (PL) deve responder no Tribunal de Haia, nos Países Baixos, na Europa, por causa do genocóidio de povos indígenas. O influenciador lembrou do sumiço de índios Yanomamis, em Roraima, que aconteceu no final do mês passado, após a comunidade indígena Aracaçá ser queimada - os índios também haviam denunciado o estupro e a morte de uma indígena de 12 anos, desaparecimento de uma criança de três anos em um rio e atuação ilegal de garimpeiros. Neto também cobrou providências da ministra Damares Alves (Direitos Humanos).

"Bolsonaro está desde o dia 1 de seu governo protegendo e incentivando garimpeiros", disse Felipe Neto no Twitter. "Esse desgraçado ainda responderá no Tribunal de Haia pelo genocídio de povos indígenas. Se houver bondade nesse mundo, o futuro desse verme e sua família é na cadeia", continuou.

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"Garimpeiros jogaram uma criança yanomani de 3 anos no rio e estupraram uma de 12. A comunidade denunciou e, desde então, os 25 yanomani da região desapareceram e aldeia foi incendiada. Governo Bolsonaro protege garimpeiros. Nenhuma palavra do presidente ou da ministra Damares", acrescentou.

Ainda não é possível saber onde estão os indígenas Yanomamis, mas eles teriam dito ao presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena e Ye'kuana (Condisi-YY), Júnior Hekurari Ianomâmi, que estão andando pelas florestas em busca de um novo local para a reconstrução de suas casas.

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Reprodução (Twitter)

 

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Reprodução (Twitter)

Em nota conjunta divulgada no último dia 28, quando retornaram, agentes da Polícia Federal e do Ministério Público Federal disseram não ter encontrado sinais de crime de homicídio e estupro. Também disseram não haver indícios da morte de outra criança que teria desaparecido em um rio.

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A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia cobrou mais investigações sobre o caso

A Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado formou um grupo para acompanhar as medidas de combate ao avanço do garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami. A visita de parlamentares ao local deve acontecer no próximo dia 12.

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