Estudo estima que 12 milhões irão sofrer com calor extremo na Amazônia

Pesquisadores da Fiocruz, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA-USP) fizeram uma projeção sobre o impacto do desmatamento na vida da população da região amazônica

Queimadas aumentam no Amazonas
Queimadas aumentam no Amazonas (Foto: Reuters)


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247 - Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA-USP) apontaram, em estudo, que 12 milhões de pessoas iriam sofrer com o problema até 2100 apenas na bacia amazônica. De acordo com números do último censo demográfico do Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 20,3 milhões de pessoas vivem na região. 

Beatriz de Oliveira, pesquisadora em Saúde Pública da Fiocruz e uma das autoras, disse que foram usados indicadores reconhecidos em outros estudos com o objetivo de medir o estresse devido ao calor: "O que esses indicadores fornecem: uma medida de quanto o seu corpo aguentaria em termos de exposição e que pudesse não ter comprometimento com a troca de calor para o meio externo", afirmou.

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