Estudo: desmatamento no sul da Amazônia já causa queda de receita do agronegócio e pode levar a perdas de até R$ 5.7 bi por ano
Os pesquisadores da UFMG avaliam que, na produção de soja, as perdas podem chegar a US$ 5.6 bilhões (R$ 29.2 bilhões) até 2050. Para a produção de carne, o cenário é de perdas quase trilionárias: US$ 180.8 bilhões (R$ 943.7 bilhões) no período
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247 - Estudo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) feito em parceria com a Universidade Federal de Viçosa (UFV) e a Universidade de Bonn, na Alemanha, e publicado na revista científica "Nature Communications", constata que a falta de chuva e perda da biodiversidade na região sul da Amazônia já causam queda significativa na produtividade e receita do agronegócio brasileiro.
Se mantidos os níveis atuais de desmatamento na região, os pesquisadores estimam que, até 2050, o agronegócio perca até US$ 1 bilhão (R$ 5.7 bilhões) por ano.
Na produção de soja, as perdas podem chegar a US$ 5.6 bilhões (R$ 29.2 bilhões) até a data. Para a produção de carne, o cenário é de perdas quase trilionárias: US$ 180.8 bilhões (R$ 943.7 bilhões).
Eles mostram que, com menos árvores, há menos umidade e menos chuvas, prejudicando a produtividade do solo.
Em 2019, um quarto do sul da Amazônia brasileira no Acre, Amazonas, Rondônia, Pará, Tocantins e Mato Grosso do Sul já haviam atingido o limite crítico de chuvas por perda de floresta.
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