Em documento para ingresso na OCDE, governo Bolsonaro omite, mente e distorce informações sobre meio ambiente

"Bolsonaro está usando a falta de transparência para vender uma realidade que não existe no Brasil", alerta Jamil Chade, no UOL

(Foto: Reuters)


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247 - Como parte do processo para ingressar na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o governo Jair Bolsonaro (PL) entregou mais de mil páginas em documentos sigilosos nos quais, no capítulo sobre meio ambiente, "omite, mente e distorce informações sobre a realidade do desmatamento no Brasil e a preservação ambiental", segundo Jamil Chade, do UOL.

O governo brasileiro incluiu, por exemplo, como uma de suas medidas de preservação ambiental o Fundo Amazônia, que foi "enterrado" por Bolsonaro já no primeiro ano de seu governo, quando abriu uma crise diplomática com Noruega e Alemanha. "Neste momento, o STF (Supremo Tribunal Federal) julga uma Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão contra Bolsonaro por 'reconhecimento da omissão da União em relação à paralisação do Fundo Amazônia'. A denúncia acusa o governo de represar R$ 3 bilhões já depositados no fundo por governos estrangeiros", destaca a reportagem.

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"O documento do governo foi entregue para a OCDE no final de setembro. Mas as mais de mil páginas não foram divulgadas. Agora, seu vazamento confirma o temor de ativistas e ambientalistas de que o governo Bolsonaro está usando a falta de transparência para vender uma realidade que não existe no Brasil, sem que a sociedade civil possa reagir", explica Chade.

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