Desmatamento e seca: as causas da 'tempestade de poeira' que atingiu SP

A tempestade de poeira que engoliu cidades no interior de São Paulo tem relação com a existência de grandes porções de solo seco e sem cobertura vegetal na região. A região tem uma forte presença do agronegócio, com a cana-de-açúcar, e um dos menores índices de cobertura florestal original do país

Tempestade de areia em Franca, interior de São Paulo
Tempestade de areia em Franca, interior de São Paulo (Foto: Reprodução)


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247 - A tempestade de poeira que engoliu cidades no interior de São Paulo, como Ribeirão Preto e Franca, tem “relação com a existência de grandes porções de solo seco e sem cobertura vegetal na região”, segundo reportagem da BBC.

A região tem uma forte presença do agronegócio e um dos menores índices de cobertura florestal original do país, informa a reportagem.

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A tempestade também afetou algumas cidades no Triângulo Mineiro, região vizinha ao nordeste paulista.

Segundo o coordenador do Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Humberto Barbosa diz que a tempestade ocorreu por conta da combinação entre ventos fortes, seca intensa e solos desprotegidos.

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Nesta época, no fim do período seco, muitos agricultores deixam os solos nus para plantar no início das chuvas, destacou o pesquisador. Na região, há uma grande produção de cana-de-açúcar.

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