Brasil já monitora Amazônia e não precisa de satélites de Musk, diz especialista

'Não é por falta de achar desmatamento e de monitorar que a gente não tem fiscalização e controle', afirmou Tasso Azevedo, especialista em monitoramento ambiental

Tasso Azevedo
Tasso Azevedo (Foto: Reprodução | Ricardo Lima/Reuters)


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247 - Coordenador do MapBiomas e especialista em monitoramento ambiental, Tasso Azevedo afirmou que o Brasil não precisa de satélites do bilionário Elon Musk para monitorar a Amazônia brasileira. "(Os equipamentos de Musk) são satélites de comunicação. (...) Não são satélites óticos, eles não conseguem enxergar coisas na superfície, no território, o que é usado para fazer monitoramento do desmatamento", disse o analista. "Não é por falta de achar desmatamento e de monitorar que a gente não tem fiscalização e controle do desmatamento. Pelo contrário, o que falta é essa parte da fiscalização e do controle", afirma.

De acordo com Márcio Astrini, secretário-executivo do Observatório do Clima, rede de mais 70 organizações da sociedade civil, "monitoramento a gente tem e é de qualidade". "O que a gente não tem é governo. Não adianta a gente ter a informação e não ter quem aja, tome ações em cima da informação", continuou. As entrevistas desta matéria foram concedidas ao portal G1

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Bolsonaro admitiu que o governo brasileiro pretende entregar ao empresário a base de Alcântara (MA), que serve para o lançamento de foguetes. 

Professor da Universidade Federal do ABC (SP), Sergio Amadeu, pesquisador de redes digitais, fez críticas a Bolsonaro e ao ministro das Comunicações, Fabio Faria. De acordo com o estudioso, o que foi discutido no encontro deles com o empresário é "símbolo da submissão" do Brasil aos interesses estrangeiros. 

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