Brasil aumentará produção de urânio enriquecido para usinas nucleares

A projeção é de que a fábrica em Resende (RJ) seja capaz de atender 70% da demanda de Angra 1 até 2023

(Foto: REUTERS/Ricardo Moraes)


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247 - O Brasil aumentará em 10% a produção de urânio enriquecido para suprir as usinas nucleares, segundo as Indústrias Nucleares do Brasil (INB), grupo vinculado ao Ministério de Minas e Energia. A medida busca reduzir a dependência nas hidrelétricas e vem em meio à crise energética no país

O governo abriu processo de licenciamento para a nova cascata de ultracentrífugas, utilizadas para fazer o enriquecimento do urânio. A instalação ficará na Fábrica de Combustível Nuclear (FCN), em Resende (RJ). 

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A projeção é de que a fábrica em Resende seja capaz de atender 70% da demanda de Angra 1 até 2023. Atualmente, a produção brasileira atende 60% da demanda da usina. 

“Quando a implantação da Usina de Enriquecimento estiver concluída, o Brasil passará à condição de autossuficiência da produção do material. A previsão é que, até 2033, a INB seja capaz de atender, com produção totalmente nacional, as necessidades das usinas nucleares de Angra 1 e 2 e, em 2037, a demanda de Angra 3”, disse a INB, por meio de nota.

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O Brasil é uma das 12 nações reconhecidas pela comunidade internacional por dominarem o ciclo do urânio. O país tem a sétima maior reserva mundial do material e responde por 5% da oferta global. 30% do território nacional pode conter o material, segundo mapeamento do Centro Nacional de Pesquisa Mineral (CNPM). (Com informações da CNN Brasil).

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