Biden vai anunciar doação de US$ 500 milhões para Fundo Amazônia nos próximos 5 anos, diz Casa Branca

Segundo comunicado divulgado pelo governo estadunidense, Joe Biden "também chamará outros líderes a apoiarem o Fundo Amazônia"

Luiz Inácio Lula da Silva, Joe Biden e Floresta Amazônica
Luiz Inácio Lula da Silva, Joe Biden e Floresta Amazônica (Foto: Alberto César Araújo/Amazônia Real | Reuters)


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Reuters - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, irá anunciar uma doação de 500 milhões de dólares nos próximos cinco anos ao Fundo Amazônia, nesta quinta-feira, durante o Fórum Virtual de Grandes Economias sobre Clima e Energia.

Um alto funcionário do governo norte-americano disse à Reuters que a equipe de Biden teria que trabalhar com o Congresso para garantir esse financiamento pretendido à iniciativa brasileira de proteção ambiental, reativada pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva neste ano.

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De acordo com documento divulgado nesta manhã pela Casa Branca, a intenção de aporte será feita diante do "renovado compromisso do Brasil de acabar com o desmatamento até 2050".

"O presidente também chamará outros líderes a apoiarem o Fundo Amazônia", afirma o texto.

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Em março, durante visita de Lula a Washington, o governo Biden ofereceu uma doação de 50 milhões ao fundo. O valor acabou não sendo divulgado por ter sido considerado baixo frente a compromissos assumidos por outros países.

Durante o fórum virtual, no qual está prevista a participação de Lula às 9h30, o norte-americano também anunciará uma contribuição dos EUA de 1 bilhão de dólares para o Green Climate Fund, que financia projetos de energia limpa e resiliência às mudanças climáticas em países em desenvolvimento, dobrando a contribuição geral dos EUA, também informou a Casa Branca.

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Outro anúncio a ser feito será o da Corporação Norte-americana de Desenvolvimento Financeiro, uma agência de desenvolvimento do governo, em um programa de 50 milhões de dólares com o banco BTG Pactual para tentar levantar até 1 bilhão de dólares no investimento em recuperação de terras degradadas no Brasil, Uruguai e Chile.

Biden, que fez do combate às mudanças climáticas uma de suas principais prioridades políticas, estabeleceu uma meta de reduzir as emissões dos EUA em entre 50% a 52% até 2030 em comparação com os níveis de 2005 e disse que os países desenvolvidos precisam ajudar os países em desenvolvimento a enfrentar o problema.

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Este mês, a Agência de Proteção Ambiental dos EUA propôs cortes radicais nas emissões de carros e caminhões novos até 2032, em um esforço para impulsionar os veículos elétricos. Biden incentivará os líderes do grupo a se unirem a um esforço coletivo para estimular veículos de emissão zero, disse a Casa Branca, e reduzir as emissões dos setores de transporte e energia.

Além do Brasil, os países e entidades que compõem o Fórum das Grandes Economias incluem Argentina, Austrália, Canadá, Chile, China, Egito, Comissão Europeia, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Itália, Japão, Coreia do Sul, México, Nigéria, Noruega, Arábia Saudita , Turquia, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido e Vietnã.

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