Alertas de garimpo na Terra Indígena Ianomâmi zeram pela primeira vez desde 2020
O sistema de satélite utilizado pela PF identifica desmatamentos que são comuns à atividade garimpeira
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247 - Alertas de ocorrências de garimpos ilegais na Terra Indígena Ianomâmi chegaram a zero pela primeira vez desde 2020, de acordo com o monitoramento por satélite realizado pela Polícia Federal (PF). Até esta terça-feira (30), são 33 dias sem novas áreas de exploração de minérios identificadas no território. A informação foi publicada pelo portal G1.
No mesmo período do ano passado, em maio e abril, durante o governo de Jair Bolsonaro, a região registrava 538 alertas. Neste ano, entretanto, houve uma redução drástica para apenas 33 no mesmo período, representando uma queda de 93%. Agora, esses alertas estão completamente ausentes.
Para detectar os indícios de garimpos em meio à floresta, o sistema de satélite utilizado pela PF identifica desmatamentos que são comuns à atividade garimpeira. A diminuição desses alertas tem sido observada desde o início deste ano, quando foram realizadas ações contra a atividade, incluindo a Operação Libertação, conduzida pela própria PF.
"Esta é a primeira vez, desde o início deste tipo de monitoramento, em agosto de 2020, que se observa a ausência de alertas de garimpos por um período tão longo de tempo. Tais resultados indicam que, pela primeira vez nos últimos anos, não houve novas áreas de garimpo ilegal sendo exploradas", informou a PF.
No último dia 8, foi realizada a pesquisa final que não identificou nenhum novo garimpo na Terra Indígena Yanomami. As imagens capturadas pelos satélites são processadas diariamente e consolidadas a cada sete dias para fornecer uma análise mais abrangente e precisa dos dados
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