"Não é antissemita questionar por que o presidente judeu da Ucrânia glorifica um colaborador do Holocausto", escreve Korybko

Escritor defendeu a posição do presidente russo Vladimir Putin, que disse que Zelensky representa uma "desgraça" para os judeus

Presidentes Vladimir Putin (Rússia) e Volodymyr Zelensky (Ucrânia) mais tropas russas em solo ucraniano ao fundo
Presidentes Vladimir Putin (Rússia) e Volodymyr Zelensky (Ucrânia) mais tropas russas em solo ucraniano ao fundo (Foto: Reuters)


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247 – No contexto da guerra por procuração entre Rússia e OTAN, o escritor Andrew Korybko expõe suas opiniões em um recente artigo publicado em seu Substack, intitulado "Não é antissemita questionar por que o presidente judeu da Ucrânia glorifica um colaborador do Holocausto". Korybko argumenta que os liberal-globalistas ocidentais estão utilizando a "correção política" de forma a desacreditar a afirmação factual do Kremlin de que a Ucrânia é um regime fascista, alegando falsamente que isso é impossível, apesar da glorificação inegável de Bandera por parte de Kiev, simplesmente porque Zelensky é judeu.

O autor destaca as recentes declarações do embaixador ucraniano em Israel, Yevgeny Korniychuk, condenando o presidente russo, Vladimir Putin, por supostamente fazer comentários "antissemitas" sobre o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky. Korybko argumenta que não há verdade nas acusações de Korniychuk, e que é razoável questionar por que Zelensky elogiou Bandera anteriormente e permite as marchas nacionais em seu aniversário, apesar do passado sombrio desse personagem histórico.

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Segundo o autor, Zelensky parece se identificar mais com os fascistas ucranianos como Bandera do que com o povo judeu, mesmo tendo uma conexão étnico-religiosa com este último. Korybko argumenta que isso é um fenômeno pós-moderno, em que Zelensky mudou sua identidade para algo completamente oposto àquela em que nasceu e foi criado. Ele enfatiza que essa observação desacredita a teoria fascista de Hitler sobre a relação entre a identidade de uma pessoa e suas visões políticas.

O autor também critica a ideia de que a identidade etno-religiosa de alguém ao nascer predetermina suas visões políticas, afirmando que essa é uma alegação odiosa. Ele aponta que o caso de Zelensky, um judeu que glorifica um colaborador do Holocausto de Hitler, contradiz essa teoria. Korybko argumenta que é importante reconhecer que a auto-identificação política posterior na vida pode suplantar a identificação com a identidade étnico-religiosa, mesmo que isso seja contrário a esta última.

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O escritor Andrew Korybko destaca que a "correção política" foi usada como arma pelos liberal-globalistas ocidentais para desacreditar a afirmação do Kremlin de que a Ucrânia é um regime fascista. Ele argumenta que chamar a atenção para a glorificação de Bandera por parte de Zelensky não é antissemita ou fascista, mas sim uma forma de expor essa manipulação genuinamente antissemita e fascista. Assim, Korybko considera as recentes declarações do presidente Putin sobre Zelensky como filosemitas e antifascistas.

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