“Estamos lutando contra a ultradireita internacional”, diz Brian Mier
O jornalista, em entrevista à TV 247, afirmou que a luta contra o fascismo deve ir muito além das manifestações de rua, buscando combater a influência global da “ultradireita supremacista branca”. “Uma das táticas que a gente precisa desenvolver muito rápido é como bater esses neonazistas da ultradireita internacional”. Assista
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247 - O jornalista Brian Mier, em entrevista à TV 247, afirmou que a luta contra o fascismo deve ir muito além de simples manifestações de rua. Para ele, o discurso a favor dos protestos está virando um "clichê" e não está surtindo o efeito desejado.
Mier defendeu que é necessário ter em mente que a batalha das forças de esquerda é também internacional, contra a “ultradireita supremacista branca”, comandada por Steve Bannon, assessor político e de propaganda do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, que já chegou a ser preso.
“Acredito que talvez o objetivo deles nem fosse dar um golpe. E também estou ficando cansado dessa linha de pessoas na esquerda, que está virando um clichê, que é só colocar pessoas na rua que a gente vai vencer o Bolsonaro. A gente está lutando contra a direita e a ultradireita internacional, supremacista branca, que é muito bem financiada. O Steve Bannon é quase bilionário. Essas pessoas são muito ricas. A Internet foi inventada pelo Exército estadunidense, os donos de todas as mídias são da direita, e esses grupos da ultradireita são muito sofisticados. Eles são muito rápidos com as tecnologias que eles usam para chamar as pessoas para a rua”, disse.
Para o jornalista, manifestações de rua são apenas uma etapa dentro de um “conjunto de táticas”. “Não pode ser a tática principal. Uma das táticas que a gente precisa desenvolver muito rápido é como bater esses neonazistas da ultradireita internacional”.
Mier defendeu, ainda, a abordagem legal de Jason Miller, empresário e ex-braço direito de Trump que foi detido pela Polícia Federal (PF) em Brasília por envolvimento nos atos golpistas. Outros, como Bannon, que esteve com Eduardo Bolsonaro, também deviam ser investigados, “após eles terem tentado fomentar uma insurreição violenta contra as instituições públicas brasileiras”, defendeu. A Polícia Federal investiga a conexão entre Steve Bannon e Eduardo Bolsonaro.
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