Em 14 de abril de 1865, Abraham Lincoln sofre atentado mortal

O ataque chocou e comoveu o país e é considerado um dos momentos mais trágicos da história americana

Abraham Lincoln
Abraham Lincoln (Foto: Reprodução/Wikimedia Commons)


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247 - Em 14 de abril de 1865, o presidente dos Estados Unidos Abraham Lincoln estava assistindo a uma apresentação no Teatro Ford em Washington, D.C., quando o ator e simpatizante confederado John Wilkes Booth atirou em sua cabeça. Booth escapou do teatro e fugiu, mas foi finalmente morto em uma operação militar vários dias depois. 

Lincoln morreu no dia seguinte, em 15 de abril de 1865, tornando-se o primeiro presidente dos Estados Unidos a ser assassinado. O ataque chocou e comoveu o país e é considerado um dos momentos mais trágicos da história americana.

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Abraham Lincoln foi o 16º presidente dos Estados Unidos, servindo no cargo de 1861 até sua morte. Ele nasceu em 12 de fevereiro de 1809 em Hodgenville, Kentucky, e é conhecido por liderar o país durante a Guerra Civil Americana e por ter promulgado a Proclamação de Emancipação, que declarou a libertação dos escravos nos Estados Unidos. Além disso, ele é lembrado por seus discursos eloquentes, incluindo o famoso Discurso de Gettysburg, em 19 de novembro de 1863, durante a Guerra Civil Americana. 

O Discurso de Gettysburg tornou-se célebre e é considerado uma das grandes declarações da história da democracia e sintetiza a visão de Lincoln sobre a guerra e a natureza da democracia. Em apenas 272 palavras, Lincoln faz no discurso referência à Declaração de Independência dos Estados Unidos e afirma que a Guerra Civil Americana era uma luta pela sobrevivência da democracia e que o objetivo era garantir que "o governo do povo, pelo povo e para o povo, não desapareceria da Terra".

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Um pronunciamento flamante, lembrado por sua eloquência, sua simplicidade e sua visão inspiradora da luta pela unidade nacional e a democracia.  

No ano de 1864, Karl Marx escreveu uma carta ao presidente dos Estados Unidos, Abraham Lincoln,  que havia acabado de se reeleger para o cargo. No texto, o filósofo revolucionário parabeniza o americano por sua vitória e trata sobre questões como a escravidão e a luta operária.

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“Senhor, felicitamos o povo americano pela sua reeleição por uma larga maioria. Se a palavra de ordem reservada da sua primeira eleição foi resistência ao Poder dos Escravistas [Slave Power], o grito de guerra triunfante da sua reeleição é Morte à Escravatura", dizia Marx em novembro daquele ano.

O documento foi escrito em uma época em que a Guerra Civil se encontrava no auge e Marx faz referências a esse contexto ao longo da mensagem. 

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O texto foi escrito a partir de uma decisão do Conselho Geral da Associação Internacional dos Trabalhadores e comentava as mudanças nos EUA sob uma visão da luta das classes.

"Desde o começo da titânica contenda americana, os operários da Europa sentiram instintivamente que a bandeira das estrelas carregava o destino da sua classe", escreveu Marx, que, em seguida, comenta acerca da disputa entre aqueles que defendiam um novo modelo, baseado no trabalho assalariado, e aqueles que desejavam manter a escravidão.

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