Despertar, poema de Caitlin Johnstone

Poema de Caitlin Johnstone* originalmente publicado no site da autora em 19/12/22. Traduzido e adaptado por Rubens Turkienicz com exclusividade para o Brasil 247

(Foto: Caitlin Johnstone)


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Poema de Caitlin Johnstone* originalmente publicado no site da autora em 19/12/22. Traduzido e adaptado por Rubens Turkienicz com exclusividade para o Brasil 247

Despertar das mentiras do homem das notícias,
das mentiras do político,
das mentiras do professor, do pregador, dos especialistas, dos pais. 

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Despertar das visões de mundo autorizadas,
Das narrativas autorizadas,
Da informação autorizada,
Das ideias autorizadas.

Despertar dos pensamentos mortos escritos por homens mortos
Em folhas de papel feitas de árvores mortas.
Despertar da cultura,
despertar da civilização,
das estórias do como-é,
das estórias do como-ser,
das estórias de como deve-ser e como não-deve-ser,
das estórias de nós e eles.
Despertar do condicionamento,
despertar do trauma,
despertar da disfunção subconsciente,
despertar da herança da dor e da confusão
passada adiante de geração a geração ao longo da história.

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Despertar da manipulação,
despertar do controle,
despertar do apego,
de empurrar,
de puxar,
de segurar a vida pelas bordas,
da incapacidade de deixar a vida ser como ela é,
da incapacidade de deixar o ato de ser brincar sem ser molestado.

Despertar de identificar-se com o corpo,
de identificar-se com a mente,
de identificar-se como qualquer perspectiva localizada,
de identificar-se com a testemunha desencarnada,
de identificar-se com o campo da consciência,
de identificar-se completamente.

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Despertar da ilusão da separação,
da ilusão do self,
da ilusão do outro,
da ilusão do tempo,
da ilusão do espaço,
das ilusões da mente.

Despertar para a verdade,
seja ela qual for.
Despertar para a realidade,
sejam quais forem as implicações que esta traga.
Despertar para o que é,
sem ressalvas nem precondições.

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Despertar para a paz.
Despertar para o amor.
Despertar para a incondicionalidade.
Despertar para o ilimitado.
Despertar para a liberdade.

Despertar para todos.
Despertar para o mundo todo.
Despertar para a humanidade,
agora e para o futuro distante.

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Despertar juntos.
Despertar como um.
Abrindo cada par de pálpebras,
uma por uma,
enquanto caminhamos de braços dados
para dentro do grande desconhecido.

Link da leitura do original (em inglês) deste poema. 

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*Caitlin Johnstone é uma experiente jornalista independente e escritora australiana, baseada em Melbourne, publicando o seu trabalho em diversos veículos internacionais.

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