Anistia Internacional vs. França: Macron rejeita relatório que condena crime de apartheid cometido por Israel contra palestinos

O discurso de Macron -- que se candidata à reeleição este ano -- declara que “Jerusalém é a capital eterna do povo judeu”

Emmanuel Macron
Emmanuel Macron (Foto: Reuters)


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Leonardo Sobreira, do 247, com The Electronic Intifada - O relatório da ONG pelos Direitos Humanos Anistia Internacional 'Israel’s apartheid against Palestinians: Cruel system of domination and crime against humanity', publicado no dia 1 de fevereiro deste ano, denuncia as práticas de fragmentação territorial, segregação e controle, desapropriação de terras e propriedades, e negação de direitos econômicos e sociais aplicados por Israel contra o povo palestino. 

Contudo, o governo francês insiste em negar a existência do crime contra a humanidade em Israel, que adquiriu tal caráter a partir do Estatuto de Roma, adotado em 17 de julho de 1998 pela Corte Penal Internacional. 

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Diante do jantar de gala do Conseil représentatif des institutions juives de France (Crif) -- considerado um lobby por Esther Benbassa, diretora de estudos da École Pratique des Hautes Études (Sorbonne) -- o primeiro-ministro francês Jean Castex, lendo um discurso elaborado por Emmanuel Macron, declarou: 

“Não é aceitável, em nome de uma luta justa pela liberdade, que as organizações usem erroneamente termos historicamente carregados e vergonhosos para descrever o Estado de Israel”.

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"Como alguém ousa falar de apartheid em um estado onde os cidadãos árabes estão representados no governo, parlamento e ocupam cargos de responsabilidade e liderança?”. 

A presença simbólica de cidadãos palestinos de Israel em vários órgãos israelenses é frequentemente utilizada por defensores da opressão israelense como um escudo para a discriminação e opressão sistemática.

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O discurso de Macron -- que se candidata à reeleição este ano -- também declara que “Jerusalém é a capital eterna do povo judeu”.

“Isso não impede ninguém de reconhecer e respeitar o apego de outras religiões a esta cidade”, acrescenta o comunicado do presidente.

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