Vitória na NBA consagra craque alemão Dirk Nowitzki

Jogador do campeo Dallas Mavericks eleito o Mais Valioso das finais



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Por Márcio Kroehn_247 – Dirk Nowitzki era o patinho feio da decisão da temporada deste ano da NBA. Eram poucos os que votariam nele como o provável jogador mais valioso (MVP) das finais. O trio de americanos Dwayne Wade, LeBron James e, até, Chris Bosh eram apontados como os possíveis ganhadores do troféu de destaque individual, assim como o título da liga americana de basquete era – antecipadamente – do badalado Miami Heat. Na noite de domingo (início da madrugada de segunda-feira no Brasil), o Dallas Mavericks contou sua própria história dentro de quadra e o alemão conquistou a América. A vitória por 105 a 95, que encerrou a série para o Mavs em quatro a dois, comprovou que a humildade é mais importante do que a soberba, que o conjunto é mais importante do que estrelas individualistas. E a equipe texana pode comemorar, pela primeira vez na sua história de 31 anos, a conquista da NBA.

Durante as finais, Nowitzki foi tratado pelos adversários com ironia. Seu estado de saúde debilitado, com gripe e febre nas duas partidas realizadas no meio da semana passada, foi motivo de piada entre os principais atletas do Miami. A falta de respeito dos Heats serviu de motor para os Mavs mostrarem que seus jogadores fariam o possível e o impossível para colocar seu principal jogador em condições de decidir - nesses dois jogos, o alemão foi o melhor jogador em quadra. Com a média de 27,7 pontos e 8,1 rebotes nas seis partidas finais, Nowitzki consagra-se na sua 12ª temporada como o mais importante jogador da história do time texano e um dos melhores da liga americana de basquete. O anel recebido por ele, símbolo do melhor das finais da NBA, foi divido com os companheiros.

A postura coletiva do Dallas, mesmo considerado tecnicamente inferior, fez o Miami despertar o pior dos lados de uma equipe: o individualismo, com cada um querendo brilhar mais que os outros. E, no final, o ditado que diz que em casa que falta pão ninguém tem razão, as estrelas dos Heats ficaram tontas com o brilho coletivo dos Mavs.

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A derrota do Miami foi muito comemorada pelos EUA. Desde o início da temporada, a equipe era a mais odiada pelos fãs do esporte. O motivo foi a transferência de LeBron James, que saiu do Cleveland Cavaliers, equipe de sua cidade natal, para se juntar aos Heats. Para anunciar sua decisão, um show foi armado e James contou em rede nacional de televisão sua conturbada decisão: estava mudando para um time da mesma conferência leste para conquistar seu primeiro título. O trio com Bosh e Wade, no papel, era espetacular, mas ninguém queria deixar o outro brilhar mais. James, que já tinha chegado com o Cleveland às finais, mas perdeu por 4 a 0 do SanAntonio Spurs, foi novamente vice-campeão, com uma série de péssimas apresentações nos jogos decisivos. E, neste ano que ele colocou como meta conquistar o troféu de MVP das finais e o destaque do All Star Game, LeBron viu Nowitzki e Kobe Bryant conquistarem os prêmios com humildade. Essa é a mais importante lição que ele aprendeu nesta temporada.

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