Trabalhadores da Arena da Copa estão em greve

Mais de 1,6 mil funcionrios paralisaram suas atividades; eles reivindicam melhores condies de trabalho e a reintegrao de dois "cipeiros" que foram demitidos

Trabalhadores da Arena da Copa estão em greve
Trabalhadores da Arena da Copa estão em greve (Foto: Andréa Rêgo Barros)


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Raphael Coutinho_247 - A Cidade da Copa pernambucana, localizada no município São Lourenço da Mata, Região Metropolitana do Recife (RMR), amanheceu completamente vazia. Os 1,6 mil trabalhadores do local paralisaram suas atividades na manhã desta terça-feira (01), reivindicando melhores condições do trabalho no canteiro de obras. Além disso, pedreiros, carpinteiros e operadores de máquinas estão revoltados com a dispensa de dois "cipeiros", integrantes da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) e desejam a readmissão imediata destes funcionários. Os trabalhadores estão parados às margens da BR-408, onde fica o local que abrigará o estádio que está sendo construído para a Copa do Mundo de 2014, aguardando uma posição do consórcio responsável pela obra. A Polícia Militar está no local.

A assessoria de imprensa do consórcio responsável pela Arena da Copa confirmou a paralisação, contudo adiantou que a posição oficial será dada, em breve, apenas pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinicon). A negociação está sendo aberta com o Sintepav-PE (Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Pavimentação). Em contato com a reportagem, os sindicalistas informaram que a greve é de 100%.

Os funcionários devem retornar ao local na próxima quinta-feira (03), mas só voltarão ao batente quando as suas reivindicações forem atendidas. “Existe um assédio moral no local. Há relatos, inclusive, de agressões”, denunciou Leodelson Bastos, integrante do Sintepav.

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Ainda segundo ele, os trabalhadores vão comparecer ao trabalho na quinta, mas as atividades só serão retomadas com a saída de um coronel reformado da Polícia Militar - que, segundo os sindicalistas, estaria agredindo os funcionários - e a readmissão dos cipeiros demitidos. “Eles (consórcio responsável) atropelaram a legislação que garante estabilidade aos membros da Cipa. Estamos esperando um retorno das empresas”, concluiu Bastos.

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