Sobram vagas temporárias no comércio da Região Metropolitana de Recife

Mais de 50% dos postos de trabalho abertos para este fim de ano ainda faltam ser preenchidos. Empresrios se queixam da baixa qualificao da mo de obra e da falta de experincia

Sobram vagas temporárias no comércio da Região Metropolitana de Recife
Sobram vagas temporárias no comércio da Região Metropolitana de Recife (Foto: Andréa Rêgo Barros/247)


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Julliana Araújo_247 - Mesmo com a expectativa de um menor crescimento nas vendas, 70% das empresas varejistas da RMR empregarão mão de obra temporária paras as vendas de fim de ano, segundo levantamento da Fecomércio-PE, em parceria com o Sebrae-PE. O que representa quatro pontos percentuais a mais de oportunidades em relação ao ano passado. Até o momento, mais de 20% das vagas ofercidas pelo varejo estão em aberto, esperando por profissionais dispostos a ocupa-las.

“Cerca de 18% das empresas já contrataram os temporários que necessitavam, mas a grande maioria continua com vagas abertas. A sondagem, feita com 331 empresas da RMR, apontou que mais de 50% dos postos de trabalho abertos para este fim de ano ainda faltam ser preenchidos”, informou Fernandes.

De acordo com o presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas do Recife (CDL-Recife), Eduardo Catão, a maior dificuldade é encontrar profissionais qualificados. “Este ano a busca por bons profissionais ainda está mais difícil do que no ano passado. Conversei recentemente com representantes da rede Esposende e eles me informaram que ainda não fecharam seu quadro de funcionários. Esta realidade é comum em muitas empresas”, declarou. A solução, segundo Catão, é manter o quadro reduzido, mas com profissionais qualificados.

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Segundo a Fecomércio-PE, a maior parte das vagas é para a função de vendedor, mas ainda faltam ser preenchidos 28% dos postos abertos para caixas, 23% para estoquistas e quase 20% para repositores. Há também boas oportunidades para embaladores e conferencistas. Apesar dos empregos oferecidos não requererem qualificação elevada, empresários e gerentes afirmam que estão com dificuldades para obter a mão de obra que necessitam.

“Mais de 56% se queixam da baixa qualificação e outros 31,5% reclamam da falta de experiência. Numa clara indicação do aquecimento do mercado de trabalho, mais de 11% referem-se diretamente à escassez da mão de obra, uma dificuldade também presente na área industrial e de serviços em decorrência do rápido crescimento da economia estadual nos últimos anos”, analisa o consultor econômico da Fecomércio-PE Luiz Kehrle.

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A pesquisa aponta também que mais de 80% das empresas pretendem efetivar uma parte ou mesmo todos seus temporários. Além disso, 11,7% afirmaram que ainda não decidiram sobre a efetivação, somando apenas 7,4% os que não contratarão. “O resultado dessa forte intenção de retenção de parte da mão de obra é, como mostra a pesquisa, que mais de 38,7% dos temporários deverão ser efetivados, um percentual bastante alto, sem diferença significativa entre os shopping centers e as áreas de comércio tradicional”, complementa Kehrle.

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