'Sheik' usava baú de ouro para atrair clientes sobre criptomoedas

Entre os clientes lesados no esquema está a filha de Xuxa, Sasha Meneghel

Empresário Francisley Valdevino da Silva, conhecido como o 'Sheik', e criptomoedas
Empresário Francisley Valdevino da Silva, conhecido como o 'Sheik', e criptomoedas (Foto: Reprodução | REUTERS/Dado Ruvic)


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247 - O empresário Francisley Valdevino da Silva, conhecido como o 'sheik' das criptomoedas, apresentava dois baús de ouro para impressionar os potenciais investidores. Uma das caixas tinha barras de 1 quilo e a outra uma grande quantidade de esferas chamadas "zelts" (ouro em lituano), cada uma com cerca de 10 gramas e um valor estimado em mais de R$ 3 mil. Entre os clientes lesados no esquema está a filha de Xuxa, Sasha Meneghel, de acordo com informações publicadas nesta quarta-feira (29) pelo jornal O Globo

A Polícia Federal investiga supostos crimes contra o sistema financeiro nacional em um esquema de "aluguel de criptomoedas" de Sheik. O dinheiro do empresário chamou a atenção de investigadores por conta do estilo luxuoso dele, com passeios em aviões e em helicópteros privados, indo a restaurantes caros e vestindo roupas de grife

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O empresário é dono da Rental Coins, empresa aberta em janeiro de 2019 com proposta de alugar criptomoedas dos investidores. No começo, ele prometeu pagar juros de 0,5% a 5% ao mês e devolver os ativos do cliente ao final de um ano de contrato. Atraiu clientes, alguns famosos, ao oferecer lucros mensais de até 13,5% do valor investido, mas o negócio não teve consequências positivas.

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Os atrasos começaram em outubro do ano passado. Dois meses depois, Sheik parou de pagar os aluguéis. Ele disse que a empresa passava por uma reengenharia e propôs um acordo com os investidores - cerca de 40 mil, aproximadamente - para o ressarcimento em 38 prestações. Mas, para fazer parte do acordo, o cliente não poderia ir ao Judiciário contra o empresário.

Com o argumento de reformular o site do grupo, o empresário tirou do ar a plataforma que informava os investimentos individuais. De acordo com os clientes, o objetivo foi apagar as provas de que Sheik ganhou muito dinheiro e deu um calote coletivo.

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"Por eu já ter localizado alguns bens e saber que hoje podemos penhorar cripto moedas inclusive no exterior pelos protocolos internacionais de cooperação, existe a possibilidade de ressarcimento real", disse Jeferson Brandão, advogado de um grupo de clientes lesados.

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