Sheik Al Thani projeta “novo Barça”
Novo mandatrio do Mlaga far com que o time passe por uma reformulao completa; para isso, recebe apoio massivo da torcida
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247 - Está cada vez mais comum ver sheiks árabes comprando clubes europeus. Fãs do esporte, eles gastam fortunas apostando em times do Velho Continente. Mas um deles vive um caso de amor com os fãs, incomum entre torcidas e dirigentes. Depois de adquirir o Málaga por € 36 milhões (R$ 82,4 milhões) em junho de 2010, o sheik Abdullah bin Nasser bin Abdullah Al Ahmed Al Thani caiu nas graças dos torcedores e reacendeu a paixão deles pelo clube e pelo esporte. O projeto gigantesco de transformar o time em uma espécie de "Novo Barcelona" passa por uma reformulação completa, e conta com o apoio massivo da torcida.
Para o malaguista, Pablo Torres, os torcedores têm muito carinho pelo sheik, tanto que fizeram longas filas para se filiar no programa de sócios. “Penso que cedo ou tarde seremos grandes. Ele é muito sério com esse projeto. O que ele está fazendo pelo clube e pela cidade de Málaga não tem preço. Ele já ganhou a torcida toda, porque a relação é muito boa. No primeiro dia de campanha para novos sócios, a fila no estádio dava voltas, teve gente acampada toda a noite para conseguir se associar logo cedo. Estamos acreditando muito porque é um sonho que virou realidade”, disse o sheik.
Al Thani está investindo pesado em reforços: são € 98 milhões (R$ 225 milhões) para contratar. O catari já começou a sua investida por grandes nomes quando anunciou o brasileiro Júlio Baptista (ex-Roma) e o argentino Demichelis (ex-Bayern de Munique), em dezembro do ano passado. O jogadores caíram como uma luva na equipe e ajudaram o Málaga a terminar o Campeonato Espanhol na 11ª colocação, após um péssimo início. No fim da última temporada, ele fechou com os holandeses Ruud van Nistelrooy e Mathijsen (ex-Hamburgo), com o argentino Diego Buonanotte (ex-River Plate), e está cada vez mais perto de anunciar Toulalán, do Lyon, e Nacho Monreal do Osasuna. Além disso, o dirigente negocia com o brasileiro Lúcio da Inter de Milão, Lucho González do Olympique de Marselha, Pastore do Palermo e Joaquín do Valencia.
Para deixar o Málaga cada vez mais parecido com o clube de Pep Guardiola, o sheik Al Thani tomou uma medida ousada. Ele trocou a marca esportiva Li-Ning pela Nike, a mesma do Barcelona. Além disso, o sheik também abriu os cofres para conseguir estampar no peito o símbolo da Unesco, órgão responsável pela cultura e educação na ONU. O Barça tinha na parte frontal do uniforme o logo da Unicef, ligada ao apoio à crianças da organização. Agora, o time de Messi e companhia, tem um novo patrocínio: a Qatar Foundation. Continua, porém, com a Unicef nas costas.
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