Santos, tricampeão, conquista a América

Santos vence a Libertadores; 2 a1 garante o terceiro ttulo para equipe brasileira; Neymar, Ganso Cia deram show de bola



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Por Márcio Kroehn_247 – “Salve o novo campeão”. O hino do Santos é perfeito para o momento atual: a vitória por 2 a 1 sobre o Peñarol garantiu o tricampeonato da Taça Libertadores para a equipe brasileira. Com 7 vitórias, 6 empates e 1 derrota na edição deste ano, o time santista faz merecidamente a festa do título, depois de um jogo emocionante contra a equipe uruguaia, que começou tensa, ficou festiva e terminou em briga. Antes de Neymar ajoelhar no gramado e chorar, Pelé pegar o técnico Muricy Ramalho pelas mãos para leva-lo até o meio campo, para ser aplaudido pelo torcedor, e Edu Dracena levantar o troféu, foi preciso vencer os 90 minutos.

O primeiro tempo foi difícil, com a marcação uruguaia praticamente anulando o toque de bola e a velocidade dos brasileiros. O Santos teve mais controle de jogo, trocou mais passes, conseguia roubar bolas no meio campo, mas faltou furar o bloqueio uruguaio: seis jogadores pareciam fazer uma muralha para evitar qualquer ameaça ao gol de Sosa. As faltas ou escanteios cobrados por Elano, com chuveirinhos na área, eram perigosos. Na primeira tentativa de uma falta direta para o gol, aos 31 minutos, Elano mirou o ângulo e o goleiro Sosa foi buscar, espalmando para escanteio. O melhor lance dos 45 minutos iniciais, porém, foi com Léo. O lateral ficou com a sobra de uma confusão na grande área e, sozinho, foi muito afobado. Léo chutou de direita (ele é canhoto) e a bola foi à direita do gol uruguaio. No último minuto do primeiro tempo, Elano cobrou mais um escanteio, agora na cabeça de Durval, que subiu sem marcação, e cabeceou nas mãos de Sosa. A marcação uruguaia deu certo; as tentativas santistas não. Como seria o segundo tempo?

Os 45 minutos finais foram o desfile do talento da equipe santista sobre o esforçado time uruguaio. Se a equipe que mais tentou o gol nos primeiros 45 minutos merecia um prêmio, ele aconteceu em uma linda jogada no primeiro minuto da etapa final. Paulo Henrique Ganso tocou de letra para Arouca arrancar pelo meio e encontrar Neymar que, de primeira, chutou de direita, forte, no canto direito para surpreender o goleiro Sosa: 1 a 0 Santos – foi o sexto gol do craque brasileiro. A torcida gritava, empurrava e os santistas tocavam a bola. Aos 23, Danilo recebeu na direita, deu um drible seco no zagueiro e fez um golaço, com um toque preciso de esquerda: 2 a 0, resultado que fez o lateral Léo gritar do banco de reservas “Agora ninguém tira mais...”

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Mas, naturalmente, o Santos recuou e o Peñarol buscou os gols salvadores, tentando lembrar da história de cinco conquistas na casa do adversário. E, se não fosse o excesso de vontade de Durval, que desviou um cruzamento aos 34 e tirou as chances de defesa do goleiro Rafael, os uruguaios sairiam sem gol do Pacaembu. Era o momento da pressão? Não, era o momento do contra ataque santista, que ficou muito perto do terceiro gol. Aos 37, Neymar fez grande jogada pela direita, tocou para Ganso na pequena área, que errou o chute. A bola, caprichosamente, foi na cabeça de Zé Eduardo, que perdeu um gol incrível. Aos 44, Neymar desviou de Sosa e a bola tocou na trave. No rebote, Zé Eduardo chutou forte, mas para fora. Não havia dúvida de quem merecia o título: o Santos conquistava, pela terceira vez, a América.

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