Santos: para mudar a imagem brasileira na Libertadores

Santistas enfrentam o Pearol e o histrico ruim das equipes brasileiras em finais do torneio



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Por Márcio Kroehn_247 – Santos e Peñarol começam a decidir a Copa Libertadores da América nesta quarta-feira 15, no Uruguai. A 52ª edição do torneio continental pode ser a do terceiro título santista ou a do sexto dos uruguaios. Em 1962, o Peñarol também buscava sua terceira conquista e enfrentou o Santos na final da competição. Mas a equipe brasileira interrompeu a sequencia de troféus dos uruguaios, que tinham vencido nos dois anos anteriores. Naquele ano, os santistas venceram no estádio Centenário de Montevidéu por 2 a 1 e perderam por 3 a 2 na Vila Belmiro, em um jogo tumultuado pelo árbitro, que não considerou o gol de empate santista na súmula. Essa trapalhada exigiu uma partida de desempate, em campo neutro. E, em Buenos Aires, Pelé marcou duas vezes e o gol contra uruguaio definiram o placar de 3 a 0 e a primeira taça continental do futebol brasileiro.

Nesta decisão, o Santos entrará em campo com um histórico pouco agradável para as equipes brasileiras. Na Libertadores, o Brasil tem o menor aproveitamento entre os três principais países que dominam a competição. Em 30 finais disputadas, os argentinos ganharam 73% dos títulos (22 a 8). Os uruguaios foram a 15 finais e ficaram com 53% dos troféus (8 a 7). Mas os brasileiros, que chegaram a 29 finais (27 contra estrangeiros), só venceram 48% dos torneios (14 a 15). Na última década, os times nacionais foram a oito decisões, porém só comemoraram três títulos. E, dessas três conquistas, duas finais foram entre times brasileiros: São Paulo e Atlético-PR, em 2005; e Internacional e São Paulo, em 2006. Portanto, apenas o Internacional, no ano passado, venceu uma equipe estrangeira, o mexicano Guadalajara, o que garante uma média baixíssima de 16% no confronto com times internacionais.

Para complicar ainda mais a vida dos santistas, o primeiro jogo decisivo é desfavorável aos brasileiros. Foram nove vitórias, seis empates e 10 derrotas contra as equipes estrangeiras. Mas, entre todo esse histórico ruim, a torcida do Santos tem uma alegria. Desses nove triunfos, o bicampeonato da equipe aconteceu com vitória na primeira partida: em 1962, contra o Peñarol (2 a 1); e em 1963, contra o Boca Juniors (3 a 2).

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Apesar dos temores com as cinzas do vulcão Puyehue, o Santos desembarcou em Montevidéu no início da tarde de terça-feira. As especulações diziam que a partida podia ser adiada pela Conmebol ou os santistas teriam que fazer o trajeto de Porto Alegre para a capital uruguaia de ônibus. Não foi preciso. O time de Muricy Ramalho já enfrenta, no hotel, a barulhenta torcida do Peñarol, que promete não dar sossego para os jogadores brasileiros. Esse é mais um obstáculo para a conquista do tricampeonato.

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