Samantha Vitena, que sofreu racismo em voo da Gol, se pronuncia pela primeira vez sobre o caso

Samantha Vitena também disse que não entendeu o motivo de ter assinado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por resistência



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247 - A professora Samantha Vitena, falou nesta segunda-feira (1°), sobre a expulsão que sofreu em um voo da Gol Linhas Aéreas, ao se recusar a despachar a mochila com um notebook dentro, na sexta-feira (28), algo que é, inclusive, orientação oficial das companhias aéreas.

“Eu fiquei bastante abalada com toda essa situação, mas tenho recebido todo suporte e bastante apoio. Ainda não consegui responder todas as mensagens”, disse ela durante o Programa Encontro, da TV Globo.

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Samantha Vitena também disse que não entendeu o motivo de ter assinado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por resistência, porque ela obedeceu as ordens dos policiais e se retirou do avião.

“Quando ele falou do crime, levantei para me retirar e falei para os demais passageiros. Perguntei se eu fiz alguma coisa que me tirasse do avião e as pessoas falavam que eu não tinha feito nada”, contou.

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A professora disse que muitas pessoas começaram a gravar a situação e chegaram a dizer que não iam deixá-la descer da aeronave sozinha.

"Começaram a retirar as malas do bagageiro para descer comigo. Isso foi algo que me surpreendeu muito positivamente, me tocou muito e eu queria agradecer essas pessoas”.

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No entanto, ela contou que não queria que essas pessoas deixassem de chegar nas suas casas.

"O policial me falou: Você quer saber o motivo? Então sai do avião e conversa com o comandante’. Aí eu falei: 'bom, legal’.

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Conversa com delegado da PF

A passageira disse que, ao sair do avião, perguntou pelo comandante, mas ele não estava no local. Em seguida, foi levada para a delegacia da Polícia Federal.

“O outro policial me falou: ‘Você não vai conversar com o comandante, me acompanhe’ e aí eu o acompanhei até a delegacia".

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"Então, em nenhum momento houve resistência. Houve o questionamento e eu cheguei a perguntar ao delegado se eu não poderia ter perguntado e ele me disse que sim, que era o meu direito”, disse.

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