Rogério Cem
Maior goleiro-artilheiro do futebol mundial marca seu centsimo gol e entra para a histria
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Hoje, quem quiser brincar e chamar Rogério Ceni de Rogério Cem, só vai ver sorrisos. O goleiro do São Paulo, conhecido por ter um poder de fogo nos pés - além do talento e garra na defesa - marcou seu 100º gol sobre o arquirrival Júlio César, no clássico contra o Corinthians, que acabou em vitória de 2 a 1 para o tricolor, neste domingo.
De falta, o capitão são-paulino, de 38 anos, acertou o ângulo do goleiro do Timão aos 8 minutos do segundo tempo e ampliou a vantagem do tricolor sobre o adversário. O gol vingou a falta sofrida por Fernandinho na entrada da área. Aliás, em 10 minutos, Ceni fez dois milagres. Antes do golaço, o arqueiro fez uma defesa espetacular. Fábio Santos cruzou na pequena área e Jorge Henrique desviou para o gol. Rogério espalmou a bola com a mão direita e mandou para fora, fazendo a Arena Barueri tremer.
Depois de sacudir as redes, o camisa 1 voou para o banco de reservas do São Paulo e foi saudado pelos companheiros. Um foguetório, previamente preparado pela diretoria são-paulina, durou cerca de cinco minutos. Após a comemoração, Ceni recebeu cartão amarelo do árbitro Guilherme Ceretta de Lima por ter tirado a camisa em comemoração e quando voltou à área do São Paulo, encontrou uma baqueta e um copo d'água atirados pela torcida corintiana. Pequenos detalhes que, hoje, não contam para o maior goleiro-artilheiro do futebol mundial.
Para a torcida Independente, a festa foi completa. Começou com um gol de Dagoberto, de fora da área, aos 39 minutos do primeiro tempo. Na única falta que o São Paulo teve próxima à área em todo o jogo, Ceni bateu com categoria e mandou a bola no ângulo. Aos 23 do segundo, Dentinho avançou com a bola, encontrou espaço para finalizar e chutou rasteiro no canto direito do herói tricolor. E a pontuação do Timão na partida parou por aí.
É evidente que o histórico gol de Ceni foi o grande responsável pela vitória do tricolor sobre o Corinthians, fato que eleva o clube do Morumbi à 2ª posição na corrida do Campeonato Paulista.
A conquista são-paulina deste domingo foi cercada por tabus. Desde 2007, o clube não vencia um derby com o Corinthians, que colecionava até então 11 jogos, 7 vitórias e 4 empates sobre o tricolor.
Mesmo tendo atingido marca nunca antes alcançada por um goleiro, Rogério já havia batido um recorde, em 20 de agosto de 2006, quando no empate de 2 a 2 com o Cruzeiro, superou o goleiro paraguaio José Luis Chilavert, fazendo seu 63º gol. Como Ceni, Chilavert era conhecido por suas espetaculares defesas, pela liderança que exercia sobre a equipe e, principalmente por sua habilidade nas cobranças de falta e pênalti. O pé esquerdo mais famoso do Paraguai completou 62 gols em sua carreira.
A trajetória de Rogério como goleador, começou em 15 de fevereiro de 1997, quando marcou numa cobrança de falta contra o União São João, em Araras, pelo Campeonato Paulista. Ao longo da carreira, fez 56 gols de falta e 44 de pênalti.
Pela contagem da Fifa, Rogério Ceni tem apenas 98 gols. Ele tem dois gols marcados em amistosos contra um combinado Santos-Flamengo, em 1998, e contra o Uralan Elista, da Rússia, em 2000, que não são contabilizados como gols oficiais.
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