Quando surgiu a cesta básica – e como é hoje
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[Post patrocinado] Estamos vivendo em um momento preocupante para a saúde mundial graças à pandemia do novo coronavírus (Covid-19) e algo que nos afeta diariamente é o preço dos alimentos.
Recentemente, o valor da cesta básica sofreu uma diminuição em alguns estados no mês de junho (2021), no entanto há uma variação frequente desse preço e que interfere diretamente no planejamento financeiro das famílias.
Existem alguns fatores que influenciam esses preços, o que torna a cesta básica um assunto bastante falado.
Afinal, o que é uma cesta básica?
Conforme explicado no site No Detalhe, cesta básica é uma expressão que define, na área da Economia, um conjunto de produtos e serviços considerados essenciais para o bem-estar e subsistência de uma família.
Dentro dessa cesta básica incluem-se a alimentação, saúde, cultura e educação.
Em grande parte dos casos, como nas pesquisas do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) que são publicadas mensalmente, o foco se limita à área da alimentação de uma cesta básica.
Dessa forma, entendemos que uma cesta básica de alimentos é um conjunto de produtos que são considerados essenciais para atender às necessidades nutricionais de um indivíduo adulto.
Quando surgiu a ideia da cesta básica no Brasil?
O projeto da cesta básica é antigo: o Governo Brasileiro estabeleceu por meio de um decreto ainda em 1938, durante a gestão de Getúlio Vargas.
Pela lei, a cesta básica indicava uma lista de alimentos balanceados – que possuíam os mais importantes nutrientes para o organismo – e suas respectivas quantidades apropriadas para garantir saúde e bem-estar de um trabalhador adulto.
Por meio dessa ideia, era possível atribuir um valor para a cesta básica, que serviu, então, como um dos mais usados componentes de definição do próprio valor do salário mínimo.
Assim, se fornecia um salário mínimo ao trabalhador para que ele pudesse arcar com os custos de uma alimentação básica para sua subsistência, além dos custos com a vida em geral, como os gastos com moradia, por exemplo.
Como é a cesta básica hoje?
Em termos do que compõe uma cesta básica, é importante afirmar que alguns produtos de primeira necessidade estão sempre presentes, enquanto outros podem ou não integrá-las.
Nesse caso, em quaisquer modelos você encontra:
● Açúcar,
● Arroz,
● Café,
● Extrato de tomate,
● Farinha de milho,
● Farinha de trigo,
● Feijão,
● Leite,
● Óleo de soja,
● Macarrão,
● Sal,
● Biscoito recheado.
Hoje em dia, a cesta básica vem sofrendo variações em seu preço em decorrência da pandemia da Covid-19, além da alta do dólar e da demanda (isso pelo Auxílio Emergencial, benefício do Governo para beneficiar as pessoas vulneráveis na pandemia), que veem esse dinheiro como útil para garantir a alimentação da família.
Você tem como exemplo o infográfico abaixo que demonstra como a cesta básica alimentar se comportou durante o mês de junho de 2021. Note a variação no gráfico com o mês de maio nos estados brasileiros.
Se reparar, o brasileiro deveria ter um salário mínimo superior a R$ 5 mil mensais, porém hoje ele se sustenta com R$ 1.100, tendo que não apenas lidar com uma cesta básica cara, mas também com todas outras despesas existentes.
O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) é o responsável por publicar mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos.
O salário mínimo indicado pelo Dieese seria o considerado “justo” a partir de todos os custos de vida que os brasileiros possuem, ou seja, que cobririam as despesas relacionadas não somente à alimentação, mas também à educação, vestuário, transporte, higiene, saúde, lazer e previdência.
De maneira infeliz, percebemos o quanto o Brasil ainda carece de uma assistência à população, principalmente porque uma grande parcela vive em situação de pobreza.
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