Quadrilha que desviava medicamentos do SUS é condenada a seis anos de prisão
Trs homens, que trabalhavam em unidades pblicas de sade de Pernambuco, furtavam os remdios e repassavam para terceiros, que os comercializavam em vrias cidades do Pas.
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Raphael Coutinho_247 – Três pessoas acusadas de desvio de medicamentos do Sistema Único de Saúde (SUS), em hospitais públicos de Pernambuco, foram condenadas a seis anos e três meses de prisão pela Justiça Federal. Daniel Francisco Alves, Edson Rodrigues da Silva e Rodrigo Cícero da Silva furtavam os remédios e repassavam para terceiros, que os comercializavam em várias cidades do País. A quadrilha havia sido desarticulada no ano passado através da Operação Desvio, quando 51 pessoas foram detidas suspeitas de participação na fraude. A denúncia é de autoria do Ministério Público Federal (MPF).
Os três condenados prestavam serviços como terceirizados em unidades públicas de saúde. Daniel era chefe do setor de almoxarifado do Hospital das Clínicas e, segundo as investigações, praticou furtos durante quatro anos. Edson trabalhava no Hospital Barão de Lucena, onde participou da fraude entre 2008 e 2010. Já Rodrigo atuava na Secretaria de Saúde do Recife. De acordo com a denúncia do MPF, ele furtava o medicamento Glivec, que pode chegar a custar mais de R$ 12 mil uma caixa de 400 miligramas.
Os medicamentos eram encaminhados pelos terceirizados para “atravessadores”, por valores bem abaixo do mercado, e que repassavam os produtos a empresas do ramo de medicamentos. A Polícia Federal continua com as investigações sobre a fraude e outros envolvidos também podem ser denunciados pelo MPF.
Operação
A Operação Desvio foi deflagrada no ano passado e identificou seis hospitais vítimas da fraude: Agamenon Magalhães, Restauração, Oswaldo Cruz, Otávio de Freitas, Getúlio Vargas e Hospital das Clínicas. Os produtos desviados chegaram a ser comercializados para unidades privadas de saúde em Belém (PA), Juazeiro do Norte (CE), Serra (SC), Rio de Janeiro (RJ) e João Pessoa (PB). Até agora, 32 pessoas foram condenadas em penas que giram entre quatro e 14 anos.
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