Pesquisador da Fiocruz denuncia transferência clandestina de pacientes com coronavírus para Manaus

"Não há vagas nem para quem mora em Manaus", alertou o pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Jessem Orellana ao denunciar que prefeitos de cidades do Amazonas estão enviando, clandestinamente, pacientes com coronavírus para a capital

Cemitério Tarumã em Manaus
Cemitério Tarumã em Manaus (Foto: Valdo Leão / Semcom)


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247 - O pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Jessem Orellana denunciou que inúmeros prefeitos de cidades do Amazonas estão enviando, clandestinamente, pacientes com coronavírus para Manaus, onde a prefeitura decretou estado de calamidade pública na terça-feira (5). A remoção é feita em ambulâncias e, até mesmo, em veículos particulares.

"Não há vagas nem para quem mora em Manaus. Muitas dessas pessoas devem estar morrendo em trânsito ou morrerão por mais este grave crime contra a saúde pública dentro das ambulâncias ou na porta de hospitais", alertou o estudioso. Os relatos foram publicados no Portal do Holanda.

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De acordo com o pesquisador, a prática ocorre porque o Complexo Regulador do Amazonas se recusa a atender aos pedidos de remoção de pacientes. Não existem leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em 61 cidades do interior do estado.

Na terça-feira (5), foi revelada a informação de que, nos últimos 14 dias, o número de internações por coronavírus nos hospitais da rede privada em Manaus aumentou 163%.

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