Pesquisa mostra que 65% dos trabalhadores LGBTQIA+ sofreram discriminação no trabalho

Uma pesquisa feita pela consultoria Santo Caos que 28% dos profissionais LGBTQIA+ foram vítimas de assédio

(Foto: Reuters)


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247 - Uma pesquisa feita pela consultoria Santo Caos, com 20 mil trabalhadores de todos os estados e do Distrito Federal, apontou  que 65% dos profissionais LGBTQIA+ disseram ter sofrido discriminação no trabalho. De acordo com o levantamento, 28% foram vítimas de assédio, percentual que diminui para 18% entre pessoas que não seguem as mesmas orientações sexuais. As estatísticas foram publicadas neste domingo (19) pela coluna de Mônica Bergamo

Se consideradas apenas as pessoas autodeclaradas trans e bissexuais, a taxa de pessoas que se viram alvo de discriminação aumentou para 86% e 72%, respectivamente.

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Segundo os números, 47% dos trabalhadores LGBTQIA+ têm renda média inferior a quatro salários mínimos. O índice cai para 36% entre os que não integram o segmento.

Os assexuais são aqueles com menor renda entre os que compõem a sigla LGBTQIA+. Ao todo, 81% deles ganham menos de quatro salários mínimos. 

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O levantamento apontou para uma maior concentração de LGBTQIA+ no Sudeste (62%), seguida por Nordeste (20%) e pelo Sul (10%).

"É necessário que as empresas se preparem de forma mais abrangente e consistente para promover o bem-estar dos colaboradores, ampliando suas iniciativas de diversidade e inclusão", afirma o sócio-diretor da consultoria Santo Caos, Jean Soldatelli.

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