Para onde vou: Fórmula 1 ou Fórmula Indy?
Lucas di Grassi, piloto brasileiro que correu pela Virgin no ano passado, est entre a Europa ou os EUA para a temporada 2012
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247_com informações do Lance! – Lucas di Grassi está a pé. Depois de uma temporada na Fórmula 1, na Virgin Racing, o piloto brasileiro amarga um ano longe dos circuitos da mais desejada categoria do automobilismo mundial. Para não ficar sem atividade, Di Grassi aceitou o convite da Pirelli para ser o piloto de testes da fabricante de pneus. O benefício? Ficar em contato permanente com o desenvolvimento dos compostos, continuar perto dos donos das equipes e andar muito mais do que se aceitasse a mesma posição em um dos 12 times que participam da temporada 2011. “Rodar muitos quilômetros este ano e já ter experiência, pode ser muito benefício para conseguir algo bom no ano que vem”, projeta o piloto, que está no Brasil. Neste final de semana, acontece a sétima etapa com o GP do Canadá. Com 143 pontos e seis vitórias até aqui, o alemão Sebastian Vettel, da Red Bull, lidera o campeonato.
A continuidade na Fórmula 1, porém, é incerta. Para conquistar uma vaga como titular novamente, Di Grassi precisará conseguir patrocinadores que invistam na equipe, principalmente nos times menores. Sua saída da Virgin aconteceu, justamente, por falta de apoio financeiro. Por isso, o piloto brasileiro já fala em mudar da Europa para os EUA. Em abril, ele esteve presente no GP de Long Beach da Fórmula Indy para começar a fazer os primeiros contatos com os donos das equipes. “Fui conversar com a categoria, conhecer as regras e saber como serão os aspectos financeiros e de TV para traçar uma estratégia para escolher a melhor equipe, caso seja uma opção”, disse Di Grassi. “Nunca andei em oval na minha vida, enquanto a primeira vez que andei de F-1 foi em 2005. Mas não acredito que oval seja complicado e, em 2012, a parte técnica mudará com o novo carro.”
Admitir a mudança para os EUA, porém, não é fácil para Di Grassi. Apesar de rejeitar uma equipe de Fórmula 1 com as mesmas condições precárias da Virgin em 2010, ele mantém o sonho de voltar aos circuitos europeus. “O plano A seria voltar a correr de Fórmula 1, mas vai depender da abertura de uma vaga. O plano B seria continuar trabalhando no desenvolvimento, como os pneus. E o plano C é a Indy, dependendo da proposta e se for com condições de ganhar corridas”, enumera o piloto brasileiro.
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