Palmeiras empata com o Bahia e agrava crise
Torcida vaia e xinga jogadores no Canind. Time enfrentar o So Paulo, no domingo, com quatro titulares a menos
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O clima não anda nada bem no Palmeiras. Fora de campo, especulações até de uma possível saída do técnico Luiz Felipe Scolari. Dentro dele, o time até jogou bem, mas insuficiente para derrotar o Bahia, no estádio do Canindé, em São Paulo, pela 17.ª rodada do Campeonato Brasileiro. O empate por 1 a 1 não ajudou em nada a equipe na tabela de classificação - segue em sexto lugar, com 28 pontos - e ainda causou a ira da torcida, que vaiou e xingou os jogadores ao final da partida.
Para piorar as coisas no Palmeiras, o time terá vários desfalques para o clássico contra o São Paulo, no próximo domingo, no Morumbi. Nada menos que quatro jogadores não poderão enfrentar o rival tricolor - o meia Valdivia, o lateral-esquerdo Gerley e o zagueiro Thiago Heleno receberam o terceiro cartão amarelo e o atacante Dinei sofreu uma lesão.
Ao Bahia, o resultado em São Paulo pode ser considerado bom. Na tabela de classificação, está na 13.ª colocação, com 20 pontos, mais distante da zona de rebaixamento, que é encabeçada pelo Santos, com 15 pontos, justamente o próximo rival do time - no domingo, no estádio de Pituaçu, em Salvador.
O JOGO - Um dia antes da partida, Felipão anunciou que o ataque teria Kléber, Dinei e Maikon Leite. De última hora, o técnico tirou o último e começou com Luan mais aberto pela esquerda. Só que, logo aos 6 minutos, Dinei se machucou e teve que ser substituído justamente por Maikon Leite, que deu mais rapidez ao ataque palmeirense.
Tanto é que em um intervalo de dois minutos o Palmeiras teve duas boas chances de gol. Aos 11, Kléber chutou bem perto da meta defendida por Marcelo Lomba. Aos 13, a oportunidade foi de Maikon Leite, que acertou um belo chute rasteiro da entrada da área, mas a bola bateu na trave direita do gol baiano.
Com muita marcação de ambos os lados, o jogo ficou mais equilibrado depois dos 15 minutos e, exceto por alguns lampejos de Kléber ou Maikon Leite, o que mais se viu até os últimos instantes da primeira etapa foram faltas, algumas mais violentas. Só aos 42 que o Palmeiras teve outra chance real de gol. Kléber chutou de fora da área e a bola novamente teimou em bater na trave, e não entrar, do gol do Bahia.
Na volta do intervalo, o Palmeiras seguiu um pouco melhor em campo que o rival e foi recompensado com um gol. Aos 8 minutos, Cicinho avançou pela direita e cruzou rasteiro para a pequena área. Valdivia se antecipou ao zagueiro Paulo Miranda e tocou no canto direito de Marcelo Lomba para abrir o placar.
Com a vantagem, o Palmeiras resolveu adotar um postura mais cautelosa e permitiu que o Bahia tomasse conta das ações. O resultado disso foi uma chance incrivelmente desperdiçada por Diones, aos 14 minutos, e o gol de empate aos 21. Carlos Alberto bateu falta pela esquerda, a defesa palmeirense ficou parada e o zagueiro Titi, em posição de impedimento, tocou de cabeça antes que Marcos chegasse na bola.
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