Os bacanões da pequena área

Depois da listar os camisas 1 que aterrorizam atacantes e os fotgrafos, o Brasil 247 coloca em campo os goleiros mais elegantes da histria



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O goleiro é, antes de tudo, um bravo. Para honrar a camisa de número 1, o sujeito tem que estar preparado para, depois de executar uma série de milagres à beira do arco, ouvir cobras e lagartos à primeira bola que escorregue fácil para o fundo das redes. Ou, ainda, ignorar o calor da torcida adversária na nuca e manter o sangue frio em alçapões mundo afora. Mas esses homens sofridos têm, sim, um privilégio em relação aos demais jogadores: podem entrar em campo trajados do jeito que bem entenderem. Numa época em que as imagens falam cada vez mais alto do que as palavras, não é pouca coisa.

 

Na edição desta segunda-feira, o Brasil 247 relacionou alguns goleiros que não souberam ou não conseguem explorar bem tal privilégio, caso do goleiro-artilheiro Rogério Ceni, que acaba de assinalar seu 100º gol. Hoje, como prometido, publicamos nomes que esbanjaram elegância, além de competência, na pequena área. É uma lista eclética, que contemplam nado menos do que quatro campeões do mundo. Confira a seguir.

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Raul Plassmann

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Os padrões estéticos dos goleiros brasileiros se dividem em duas eras: AR e DR, ou seja, antes e depois de Raul Plassmann. Estrela do Cruzeiro de Tostão, ele causou furor ao entrar no gramado do Mineirão, para disputar um clássico contra o Atlético, com uma fulgurante camisa amarela. Isso em plena década de 60, quando o guarda-roupa dos arqueiros se resumia ao preto e cinza. Raul ouviu muitos desaforos pela ousadia, mas fez escola. Fábio, o atual titular do Cruzeiro, ressuscitou recentemente a bela jaqueta amarela.

 

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Lev Yashin

Campeão olímpico em 1956 e titular da seleção soviética por três copas do mundo, o russo disputa com o espanhol Ricardo Zamora (1901 - 1978) a condição de melhor goleiro da história. Yashin (1929 - 1990) era conhecido como Aranha Negra, um apelido que diz tudo sobre sua agilidade e o seu guarda-roupa. Único arqueiro a receber, em 1963, a Bola de Ouro, concedida anualmente pela revista France Football ao melhor jogador da Europa, ele era um fiel adepto dos “pretinhos básicos”. Nunca errou na dose.

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Gilmar

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Gilmar dos Santos Neves, o maior goleiro brasileiro de todos os tempos, teve a chance de desfilar por passarelas de prestígio. Em 1956, quando o Brasil passou por Londres para enfrentar, pela primeira vez, o english team, ele recebeu um convite para trabalhar como modelo. Conhecido como Girafa, por conta da cabeça eternamente ereta, Gilmar era a elegância em campo, quase sempre a bordo de discretos figurinos cinza ou pretos.

 

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Leão

A paleta do titular da Seleção Brasileira nas copas de 1974 e 78 era variada, mas sem extravagâncias e exageros. Além dos clássicos preto, cinza e branco, desfilava frequentemente em campo verdes e azuis classudos. Em 1983, quando chegou ao Corinthians, o vaidoso Leão assinou um figurino próprio: calção preto, meias e camisa listradas em preto e branco. Quando retornou ao Palmeiras, na temporada seguinte, manteve o modelito, tomando o cuidado, claro, de trocar o preto pelo verde.

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Fillol

Campeão do mundo em 1978 e dono da camisa número 1 do Mengão nos ano 80, Ubaldo Fillol não usava uniforme, e sim uma assinatura. Seu figurino predileto incluía meias brancas, camisa verde clara e bermuda preta. Sim, bermuda, uma peça que contrastava com os calções curtos e apertados que reinavam no fim dos anos 70 e início da década de 80. Foi um dos raros craques que atravessaram de maneira elegante aquele período.

 

Gordon Banks

O arqueiro inglês entrou para a história como autor da “maior defesa de todos os tempos”, ao espalmar uma cabeçada à queima-roupa de Pelé pelas oitavas de final do mundial de 70. Quem conferir o lance ou o jogo no YouTube vai constatar que Banks trajava as mesmas cores do segundo uniforme do time canarinho: jaqueta azul, calções e meias brancos. Ousado para os padrões da época, ele colocava o preto e o branco para escanteio, e enchia a bola do verde, amarelo e azul, sempre em tons vivos.

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