Operários cruzam os braços no Maracanã
Acordo firmado na semana passada no est sendo cumprido; movimento comeou s trs da madrugada; tribunal v superfaturamente e ordena devoluo de R$ 97 milhes
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Os cerca de dois mil operários que trabalham nas obras de modernização do Estádio do Maracanã, no Rio, visando a Copa do Mundo de 2014, voltaram a parar as atividades nesta quinta-feira. De acordo com o Consórcio Maracanã Rio 2014, responsável pela obra, os operários cruzaram os braços por volta das 3 horas e permaneceram em frente ao estádio até por volta das 9h30, realizando manifestações.
Os funcionários protestavam, de acordo com o consórcio, contra o não cumprimento de acordo fechado na semana passada em relação a plano de saúde e melhores condições de segurança no trabalho.
Na semana passada, os funcionários paralisaram as obras por quatro dias, depois que um operário se feriu no canteiro de obras ao tentar cortar um galão com resíduos metálicos e de combustível. A explosão do galão provocou lesões no joelho e na perna do funcionário. Os operários iniciaram no mesmo dia do acidente uma greve para cobrar melhores condições de segurança e trabalho.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada do Rio de Janeiro, o consórcio responsável pela obra, formado pelas construtoras Odebrecht, Andrade Gutierrez e Delta, aceitou boa parte das reivindicações envolvendo aumento de salário e benefícios.
A obra do Maracanã para a Copa do Mundo vai ficar R$ 97 milhões mais barata. A redução era a exigência que faltava para o Tribunal de Contas da União (TCU) autorizar a liberação do financiamento de R$ 400 milhões do BNDES para a reforma do estádio. Assim, o custo total caiu de R$ 956,8 milhões para R$ 859,5 milhões.
De acordo com o ministro do TCU Valmir Campelo, que cuida dos processos relacionados ao Mundial de 2014, a análise do novo projeto concluiu que há apenas sobrepreço na ordem de R$ 14 milhões, contra R$ 134 milhões em fevereiro. O TCU acatou a justificativa do governo do Rio para os R$ 23 milhões restantes.
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