Motorista da Uber se recusa a fazer corrida: 'não transporto petistas'

Advogada, a Amanda Lorêdo, 24 anos, vestia uma camiseta vermelha lisa e um short jeans

(Foto: Reprodução (Twitter))


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247 - Um motorista do transporte por aplicativo Uber se recusou a transportar uma passageira na tarde do último sábado (7), em Belém (PA). A passageira Amanda Lorêdo, 24 anos, trabalha como assessora legislativa da vereadora Lívia Duarte (PSOL). Advogada, ela vestia uma camiseta vermelha lisa e um short jeans. Também disse que estava ao lado de amigos com acessórios de símbolos do PT. Os relatos dela foram publicados pelo portal G1

A passageira afirmou ter ido a um ato da pré-candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na sede do Diretório Estadual do PT Pará. Depois ela foi para o bairro da Cidade Velha, almoçar com amigos, e pediu a corrida pelo Uber, por volta de 16h. O motorista chegou ao local solicitado, mas passou direto.

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"O motorista enviou a mensagem dizendo que não levava petistas. Eu pedi, então, que ele cancelasse a corrida, já que não iria me levar. Temendo que acontecesse algo mais grave, fui de carona para casa", relatou Amanda.

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A jovem disse ter sido a primeira vez que sofreu esse tipo de hostilidade por questões políticas. "Me senti, num primeiro momento, bastante ultrajada com a clara discriminação por parte do motorista, mas depois interpretei como um livramento, pois pensei bastante no que poderia ter acontecido se eu tivesse entrado sozinha no carro", afirmou.

Posicionamento da Uber:

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A Uber oferece opções de mobilidade eficientes e acessíveis para todos e tem uma política de tolerância zero a qualquer forma de discriminação em viagens pelo aplicativo. A empresa defende o respeito à diversidade e reafirma o seu compromisso de promover o respeito, igualdade e inclusão para todas as pessoas que utilizam o nosso app. 

Os motoristas parceiros da Uber são independentes e, como todo brasileiro, têm direito a ter sua posição política. No entanto, negar-se a atender uma pessoa em razão de seu credo, raça, nacionalidade, religião, necessidade especial, orientação sexual, identidade de gênero, estado civil, idade ou inclinação política configura violação dos termos de uso e ao código de conduta do aplicativo, o que não é tolerado na parceria.

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